aplicar metáforas a uma situação de interação descrevendo-a a partir das definições de goffman.
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Resposta:
RESUMO
As pessoas com deficiências são excluídas da sociedade devido à marca negativa
de descrédito recebida pelo meio social - por sua aparência ou seu modo de ser
diferentes - que os coloca fora da norma classificando-os como seres desviantes. No
cotidiano escolar essas marcas se afirmam e se reproduzem, não promovendo às
pessoas com deficiências uma superação desse estigma. A pesquisa visa analisar
como o estigma incorporado pelos alunos com deficiências influencia no processo
de interação e inclusão escolar, de forma a estudar indícios de como se desenvolve
o processo de estigmatização no cotidiano escolar sob a luz dos pensamentos de
Erving Goffman. O presente estudo utiliza-se uma revisão de literatura especifica do
tema, fundamentada nos estudos de Erving Goffman, conjuntamente à pesquisa
empírica baseada na etnografia vivenciada pelo autor em seus estudos de
comunidade, foram utilizadas como estratégias de pesquisa, entrevistas com três
professores e observações registradas por meio de de observação de cenas do
cotidiano escolar de ´duas escolas públicas do estado de SPSão Paulo . No capítulo
1 buscamos entender os constructos de Goffman principalmente por meio de sua
trajetória acadêmica, no capítulo 2 o trabalho centrou-se na compreensão da
interação social e principalmente na questão definida pelo autor como ordem da
interação, em queentende-se que as pessoas são autores dentro de um palco social,
no capítulo 3. a pesquisa aborda o termo estigma e explica sua influência na
interação e no avanço das pessoas com deficiência. Por fim, o trabalho se encerra
no capítulo .4 apresentando a análise das entrevistas e dos registros das cenas do
cotidiano escolar. As cenas selecionadas apresentam os atores envolvidos, o
cenário, e o enredo das interações, identificando as estratégias do estigma
incorporado pelos alunos com deficiência e buscando ligações com as políticas
inclusivas e as escolas brasileira. A pesquisa identificou que a escola, como meio de
socialização e criação de saberes, possui um papel importante neste processo de
mudança, apesar de muitas vezes reproduzir o estigma social. Observamos então
que a escola pode auxiliar na mudança do olhar que exclui, à maneira que mostra
algumas máscaras do social e da própria inclusão; no entanto é importante salientar
que sua renovação e de seus agentes sociais deve valorizar as diferenças para
construção de novos conhecimentos.