Apesar de crise, cresce taxa de natalidade na Rússia
O número de bebês nascidos na Rússia no primeiro
semestre de 2016 subiu 1,6%. Ainda assim, houve uma
queda de 32 200 pessoas no crescimento natural da
população; em 2015, esse número foi o dobro. Os dados
são resultado de um estudo do Instituto de Análise Social
e Previsão da Academia Presidencial Russa de Economia
Nacional e da Administração Pública. A estagnação da
economia russa, ao que parece, não afetou a taxa de
natalidade. Além de as pessoas já terem se adaptado às
condições atuais, a fase aguda da crise já teria passado
para muitas delas. Essa mudança de comportamento
também se refletiu nos dados sobre fecundidade. Em
2015, a taxa de nascimento de crianças por mulher
cresceu para 1,77. Já nos primeiros seis meses de 2016,
este indicador subiu para 1,83.
A análise dos dados da demografia russa apresentados
no texto permite inferir que
a) o crescimento vegetativo, apesar do aumento da taxa
de natalidade registrado em 2016, continua negativo,
porque a taxa de mortalidade é superior à de natalidade.
b) a taxa de fecundidade já apresenta uma melhora
capaz de garantir tanto o incremento na População
Economicamente Ativa quanto a reposição da
população.
c) a expectativa de vida, especialmente a de homens,
tem registrado sucessivos declínios desde a década de
1990, reflexo, sobretudo, da melhoria das condições de
vida da população.
d) a baixa taxa de fecundidade pode ser compensada
com a chegada de imigrantes, que são atraídos pelas
políticas públicas de controle da natalidade.
e) o crescimento vegetativo, em patamares negativos,
demonstra que o país está na primeira fase do modelo
de transição demográfica, na qual as taxas de
mortalidade são elevadas.
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Resposta:
A resposta correta é o item A
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