Ao longo do processo da expansão do capitalismo ele passa por diferentes fases aponte as fases do capitalismo e suas características
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Fases do sistema capitalista
Primeira fase do sistema capitalista: Capitalismo Comercial (Século XV – XVIII)
A fase do capitalismo comercial é também chamada de pré-capitalista. Naquele momento ainda não havia industrialização e o sistema estava baseado em trocas comerciais. O modelo econômico adotado nesse período foi o mercantilismo, que tinha como principais características:
o controle estatal da economia – o Rei controlava o mercado;
o protecionismo – proteção do mercado interno;
o metalismo – acúmulo de metais preciosos;
e a balança comercial favorável – mais exportação do que importação.
A crença naquele momento era de que a riqueza disponível no mundo não poderia ser aumentada, apenas redistribuída. Assim, os países buscavam a acumulação de riquezas por meio da proteção da economia local e acúmulo de metais decorrente das trocas comerciais que realizavam com outros países. Foi nesse período que nações europeias exploraram os recursos de suas colônias, como aconteceu aqui nas Américas.
Segunda fase do sistema capitalista: Capitalismo Industrial (Século XVIII – XIX)
A passagem do capitalismo comercial para o capitalismo industrial se deu em meio à revoluções tecnológicas e políticas. A Revolução Industrial se inicia na Inglaterra em 1760, e tem como seu marco principal a introdução da máquina a vapor na produção, o que deu início à transição de uma produção manufatureira para uma produção industrial.
A produção industrial tornava-se necessária, pois com o crescimento demográfico e expansão das cidades era necessário que os produtos fossem criados e distribuídos com mais eficiência e escala.
As revoluções também tiveram um caráter político. Em 1789 inicia-se a Revolução Francesa, movimento que buscava o fim da organização política, social e econômica vigente na época; que oferecia privilégios a pequenas parcelas da população e concedia poucos direitos ao povo.
Nessa fase do capitalismo, o poder passou para as mãos da burguesia, que começou a crescer com a intensificação do comércio. A economia durante o período do capitalismo industrial estava baseada no liberalismo econômico. Essa corrente de pensamento – cujo principal pensador foi Adam Smith – defendia o Estado mínimo e a não intervenção estatal na economia. Segundo seus defensores, a lei de oferta e procura e a competição do mercado, garantiriam melhores resultados para a sociedade como um todo.
O modo de produção vigente nos séculos de capitalismo industrial permitiram o aumento da produtividade, a diminuição dos valores das mercadorias e a acumulação de capital; por outro lado, esses avanços só foram possíveis a partir de condições precárias de trabalho, jornadas de trabalho muito altas, diminuição dos salários e aumento do desemprego.
Terceira fase do sistema capitalista: Capitalismo Financeiro (Século XX)
O capitalismo financeiro se inicia no século XX, depois do final da Segunda Guerra Mundial. Essa nova fase tem seu início quando bancos e empresas se unem para obter maiores lucros. É nesse momento que surgem as empresas multinacionais e transnacionais, e se fortalecem as práticas monopolistas. Esse modelo, vigente até hoje, é baseado nas leis das instituições financeiras e dos grandes grupos empresariais presentes no mundo todo.
É um período caracterizado por elevada concorrência internacional, monopólio comercial, evolução tecnológica, globalização e elevadas taxas de urbanização. É chamado de capitalismo financeiro, pois as grandes empresas passaram a vender parcelas de seu capital na bolsa de valores, e a partir de então, passou-se a produzir riqueza por especulação. Nesse momento, a acumulação do capital chegou a níveis nunca vistos antes.
Em decorrência das políticas liberais, em 1929, o sistema capitalista vive uma das piores crises econômicas da história. Por conta de uma produção em excesso nos Estados Unidos e da redução da demanda por produtos desse país, as empresas perderam valor e houve a quebra da bolsa de valores.
Para salvar o mercado, o Estado teve que intervir na economia e a partir de então adotou-se o sistema econômico Keynesiano, que defendia a intervenção do Estado na economia para evitar crises e garantir o consumo e o emprego. Esse sistema é também chamado de Welfare State, ou Estado de bem-estar social.
A partir dos anos 1980, o keynesianismo perde forças e a ideia de Estado mínimo e pouca participação estatal na economia retorna. Assim como os liberais, os defensores do neoliberalismo, defendem que as próprias regras do mercado vão garantir o crescimento econômico e o desenvolvimento social.
O neoliberalismo foi implantado no Brasil e em diversos países da América Latina, seguindo as proposições do que se estabeleceu no Consenso de Washington – uma proposta neoliberal para o desenvolvimento dos países da região.