Analisando o relativo consenso entre as pessoas acerca de quais são as coisas ou pessoas belas, Kant, Hegel e schopenhauer chegaram a conclusões distintas. Discorra sobre elas.
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5. Analisando o relativo consenso entre as pessoas acerca de quais são as coisas ou pessoas belas, Kant, Hegel e Schopenhauer chegaram a conclusões distintas. Discorra sobre elas.
Kant considerava que o belo era definido pelo jogo entre entendimento e imaginação, que eram faculdades do conhecimento. Como estavam ligados à estrutura do pensamento, o belo seria semelhante para todos os seres humanos.
Já para Hegel, o entendimento do que é o belo depende do momento histórico e do desenvolvimento cultural da sociedade. Esses dois fatores determinariam certa visão de mundo, a partir da qual algumas coisas seriam consideradas belas, e outras, não.
Schopenhauer, por outro lado, diz que o belo é eterno porque não se submete às imposições do conhecimento e do mundo empírico. Por isso, o prazer estético alivia o sofrimento humano, provocado pela insatisfação da vontade, na medida em que nos permite vislumbrar - ainda que momentaneamente – o mundo em sua plenitude, para além da transitoriedade dos fenômenos.
Resposta:
Analisando o relativo consenso entre as pessoas acerca de quais são as coisas ou pessoas belas, Kant, Hegel e Schopenhauer chegaram a conclusões distintas. Discorra sobre elas.
Kant considerava que o belo era definido pelo jogo entre entendimento e imaginação, que eram faculdades do conhecimento. Como estavam ligados à estrutura do pensamento, o belo seria semelhante para todos os seres humanos.
Já para Hegel, o entendimento do que é o belo depende do momento histórico e do desenvolvimento cultural da sociedade. Esses dois fatores determinariam certa visão de mundo, a partir da qual algumas coisas seriam consideradas belas, e outras, não.
Schopenhauer, por outro lado, diz que o belo é eterno porque não se submete às imposições do conhecimento e do mundo empírico. Por isso, o prazer estético alivia o sofrimento humano, provocado pela insatisfação da vontade, na medida em que nos permite vislumbrar - ainda que momentaneamente – o mundo em sua plenitude, para além da transitoriedade dos fenômenos.