"Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;"
(Lírica de Camões, seleção, prefácio e Notas de MASSAUD MOISÉS, S. P., Ed. Cultrix, 1963)
"Terror de te amar num sítio tão frágil como o mundo.
Mal de te amar neste lugar de imperfeição
Onde tudo nos quebra e emudece
Onde tudo nos mente e nos separa."
(SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN, "Terror de te amar", em Antologia Poética)
1) Assinale a alternativa correta sobre os textos acima:
Escolha uma opção:
a. o emprego dos paradoxos é mais evidente no poema de Sophia do que no de Camões;
b. ambos os textos retratam o amor de uma forma impessoal, eliminando a primeira pessoa;
c. ambos os textos se restringem a uma visão negativa do amor;
d. percebe-se uma visão semelhante do amor mas com abordagens diferentes nos planos da forma e do conteúdo.
e. os dois autores ressaltam aspectos externos que eliminam a visão idealizada do amor;
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Resposta:
d) percebe-se uma visão semelhante do amor, mas com abordagens diferentes nos planos da forma e do conteúdo.
Explicação:
▪Não existe, na poesia de Sophia Andersen, formalismo estrutural e há uma liberdade na métrica. A forma é subjetiva, concreta, demonstrando sofrimento.
Já em Camões, o amor é definido de forma abstrata, idealizada, contraditório e com rimas emparelhadas.
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