Among the grave consequences of fake news, the scientist cites the president’s widely spread recommendation that people use hydroxychloroquine, or chloroquine, to treat covid-19, a medication that has no proven efficacy. “There’s absolutely no evidence that supports chloroquine being used as a treatment, it has no proven efficacy treating those infected with the coronavirus. Having it work in a test tube, where you can put doses large enough to kill anything is one thing, but these aren’t doses our bodies can tolerate. The clinical trials we have up till now are either low quality or it’s that French one Bolsonaro likes to refer to”, explains Tessler, who as a scientist, has been following the situation and asserts there is interest on the part of the government in producing the drug. In this sense, another one of the president’s sons, Rio de Janeiro Senator Flávio Bolsonaro, also spread fake news by posting a photo of a patient who had supposedly been cured using chloroquine. The lie was set straight by the patient’s family. It was a past hospital stay and no one in the photo had contracted the coronavirus at all. The research into disinformation surrounding covid-19 showed that other videos and interviews with people supposedly cured by the medication, and supposed experts attesting to it’s benefits against the virus, are still being disseminated on social media. The EDReS’ analysis discovered that the motivation behind the circulation of this type of fake news ranges from hardcore supporters wanting what the “president said to be true”, “to people who really wish for there to be cure and end up falling for it”, elucidated Tessler, who warns that misinformation propagated by bots has psychological effects on people. The fallacy of vertical isolation Videos of statements by businessmen and workers purportedly denouncing the problems caused by horizontal isolation (where all isolate), like truckers and street vendors, also pop up on the president and his sons’ social media accounts, as well as in those of the general population. An example is a deleted video where a vendor talks to Bolsonaro on the streets of Brasilia. “We have to work, death is around the corner but let it be what God wants”, complains the seller while the president nods in agreement. (...) “People go out on the streets and see that everything is normal, and don’t initially feel any symptoms. Then, along comes the president telling them they have to go back to work, that we need to win, that we only need to practice vertical isolation (where only high risk groups isolate) instead of having resources available to help people. What seemed to me like the best solution was the one approved by Congress. To delay such a measure as way to make people leave their homes and go back to normal, is disinformation in its purest form”, concluded Tessler. ESCREVA DEZ FRASES À PARTIR DO TEXTO, CONTENDO VERBOS MODAIS:
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Resposta:
Entre as graves consequências de notícias falsas, o cientista cita a recomendação amplamente divulgada pelo presidente de que as pessoas usam hidroxicloroquina ou cloroquina para tratar o covid-19, um medicamento que não tem eficácia comprovada. "Não há absolutamente nenhuma evidência que apóie a cloroquina sendo usada como tratamento. Ela não tem eficácia comprovada no tratamento de pessoas infectadas pelo coronavírus. Tê-lo funcionando em um tubo de ensaio, onde você pode colocar doses grandes o suficiente para matar qualquer coisa, é uma coisa, mas essas não são doses que nosso corpo pode tolerar. Os ensaios clínicos que temos até agora são de baixa qualidade ou é sobre o qual Bolsonaro gosta de se referir ”, explica Tessler, que como cientista, acompanha a situação e afirma que há interesse por parte do governo em produzir a droga. Nesse sentido, outro filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro, também divulgou notícias falsas ao postar uma foto de um paciente que supostamente havia sido curado com cloroquina. A mentira foi corrigida pela família do paciente. Era uma internação no passado e ninguém na foto havia contraído o coronavírus. A pesquisa sobre desinformação em torno da covid-19 mostrou que outros vídeos e entrevistas com pessoas supostamente curadas pelo medicamento e supostos especialistas que atestam seus benefícios contra o vírus ainda estão sendo divulgados nas mídias sociais. A análise do EDReS descobriu que a motivação por trás da circulação desse tipo de notícia falsa varia de apoiadores incondicionais, querendo o que o "presidente disse ser verdade", "a pessoas que realmente desejam que a cura seja e acabem se apaixonando por isso" , esclareceu Tessler, que alerta que a desinformação propagada por bots tem efeitos psicológicos nas pessoas. A falácia do isolamento vertical Vídeos de declarações de empresários e trabalhadores denunciando os problemas causados pelo isolamento horizontal (onde todos estão isolados), como caminhoneiros e vendedores ambulantes, também aparecem nas contas de mídia social do presidente e de seus filhos, bem como em os da população em geral. Um exemplo é um vídeo excluído em que um vendedor conversa com Bolsonaro nas ruas de Brasília. “Temos que trabalhar, a morte está chegando, mas deixe que seja o que Deus quer”, reclama o vendedor enquanto o presidente concorda com a cabeça. (...) “As pessoas saem às ruas e veem que tudo está normal e, inicialmente, não sentem nenhum sintoma. Então, vem o presidente dizendo que eles precisam voltar ao trabalho, que precisamos vencer, que precisamos praticar apenas o isolamento vertical (onde apenas grupos de alto risco se isolam) em vez de ter recursos disponíveis para ajudar as pessoas. O que me pareceu a melhor solução foi a aprovada pelo Congresso. Adiar uma medida como uma maneira de fazer as pessoas saírem de suas casas e voltarem ao normal é desinformação em sua forma mais pura ”, concluiu Tessler.
Explicação: