História, perguntado por rakelelhayne0800, 1 ano atrás

América latina pós segunda guerra mundial

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Respondido por annekelly2014
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Explicação:

O presente trabalho tem por objetivo analisar a importância do Oriente Médio para a política externa do Brasil e da Argentina do pós-Segunda Guerra Mundial ao final da Guerra Fria. A penetração estadunidense na região ocorre no mesmo período, enquanto afirmava a sua influência na América Latina, que ainda mantinha fortes ligações com a Europa. As duas guerras mundiais intensificaram a presença estadunidense no Oriente Médio e na América do Sul, interferindo decisivamente nas relações internacionais de ambas as regiões. Com a Guerra Fria, os EUA passaram a atuar decisivamente nas políticas externas de nações importantes estrategicamente como Brasil e Argentina, além daquelas do Oriente Médio. A necessidade de enfrentar uma série de inimigos e situações impostos pelo conflito bipolar permitiu que se instalasse a presença brasileira e argentina no Oriente Médio, passando a atuar ainda que tardiamente. No âmbito comercial e estratégico-militar, os dois países sul-americanos tiveram relações privilegiadas com o Iraque e com o Irã, respectivamente. Por outro lado, a rivalidade histórica na América do Sul, transferida para o Oriente Médio, abria espaço à cooperação extremamente benéfica para ambos, favorecendo também os planos dos EUA naquela região. Com a queda da URSS, determinando o final da Guerra Fria, não era mais do interesse da potência hegemônica que houvesse uma relação ativa na área nuclear e militar como aquela estabelecida entre Brasil e Argentina com os países árabes e o Irã. Na América do Sul, as novas diretrizes estadunidenses foram determinadas pelo Consenso de Washington e acatadas pelos governos democraticamente eleitos, enquanto o Iraque, após a guerra contra Irã e após a invasão do Kuwait estava exaurido economicamente, sendo derrotado militarmente por uma coalizão internacional, forçando a acatar o novo status quo que se estabelecia a partir da década de 1990. Os novos presidentes brasileiros e argentinos do período da redemocratização, por sua vez, demonstraram comportamentos diferentes a respeito das relações de seus países com o Oriente Médio

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