Alice era mãe de 3 filhos. Quando pensava em educação dos filhos, logo pensava em resultados. Quando Isabela, a caçula, começou a falar com 1 ano e 7 meses, foi a Glória!!! Alice, que era focada nos resultados, ficou extasiada com o desenvolvimento da linguagem da filha. Quando Rafael estava na fase de alfabetização, a mãe estimulava o mesmo enchendo seu quarto de letras para ver se o ambiente “tornava a letra familiar” e assim incentivaria o processo. E Carolina, a mais velha... Ah, essa sofreu. A mãe cobrava de seus desenhos mimeografados a perfeição. Sua noção de espaço tinha que ser perfeita. Se ela rabiscasse fora do espaço delimitado era um problema; Alice refazia para que Carolina “parecesse inteligente”. Alice resolveu fazer Pedagogia e logo no terceiro semestre no curso foi estagiar em um Centro de Educação Infantil com crianças de 4 a 5 anos. Após um curto tempo de trabalho, Alice, ao voltar do parque, solicitou à equipe de apoio que trouxesse as caixas de papelão, uma vez que queria montar um foguete e trabalhar com as crianças a lua, o sol, o espaço, etc. Quando as caixas foram deixadas na sala, Alice pediu às crianças que sentassem e então ela iria explicar a atividade. Logo foi dividindo as crianças nas mesinhas, entregando o material que serviria para construção do foguete. Quase não deu tempo de entregar o material para todos e as crianças começaram aquele rebuliço. Afastaram as cadeiras e mesinhas e umas começaram a entrar nas caixas, outras fizeram chapéus, outras brincavam em duplas, faziam casinhas... Alice 2 ficou chocada com a “bagunça”, pediu para as crianças guardarem as caixas para iniciarem a atividade. Como Alice poderia aproveitar a empolgação das crianças para incentivá-las, considerando as necessidades e interesses da faixa etária no que diz respeito à importância do brincar? De que forma ela deveria encaminhar o trabalho com as caixas de papelão?
Soluções para a tarefa
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Tudo oque for dado para as crianças em primeiro lugar deve-se fazer uma roda de conversa para explicação da atividade. Porém no ponto de vista do brincar, as caixas que são material de largo alcance seria melhor aproveitado em um primeiro momento como uma brincadeira livre ou seja deixar as crianças manipularem as caixas livremente e observar as sugestões que as próprias crianças demostrariam na brincadeira e então fazer em outro momento pedir sugestões em roda de conversa do que poderiam montar com as caixas e não dar uma sugestão fechada como Alice fez. A partir da sugestão das crianças a atividade de montar um material com as caixas seria muito mais proveitosa, pois são crianças pequenas e necessitam do ludico constantemente.
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