algumas mudanças que os Jesuítas pretendiam alcançar no modo de vida dos índios(pra agora, por favor!)
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A Companhia de Jesus foi fundada pelo militar Ignácio de Loyola, em 1534. Os jesuítas foram organizados como “soldados de Cristo”, com a incumbência de atuar fora da Europa, nas colônias da Ásia, da África e das Américas, através de um extenso trabalho de catequese, sempre tentando incorporar novas almas à Igreja de Roma. O trabalho dos jesuítas destinava-se a facilitar a dominação das colônias pelas metrópoles, mediante uma atuação evangelizadora e, ao mesmo tempo, não permitir que as idéias protestantes se proliferassem nas Colônias.
Os jesuítas chegaram ao Brasil em 1549, chefiados pelo padre Manoel da Nóbrega que, juntamente com o padre José de Anchieta dedicou-se à organização das Missões.
Nos primórdios da colonização do Brasil, a falta de mão de obra na lavoura e na construção das cidades obrigava os colonos a escravizar os índios. O objetivo das Missões era o oposto, queriam catequizar e conquistar pacificamente a simpatia da população indígena.
A primeira tarefa dos jesuítas consistia na proteção dos índios, em aldeamentos onde promoviam a conversão dos adultos, alfabetização das crianças, o treinamento para o trabalho e até mesmo para a defesa do aldeamento.
A Companhia de Jesus tornou-se auto-sustentável através da administração de grandes propriedades, onde ao lado da catequização e do ensino, utilizava-se da própria mão-de-obra indígena para a sua sustentação econômica. Os jesuítas não escravizavam os índios, mas, através da educação e da catequese, onde aprendiam o valor do trabalho, acabavam por fazer os índios colaborarem pacificamente.
Os jesuítas, no Brasil, fizeram da educação um agente eficiente da colonização, dando os primeiros passos para a criação de uma unidade nacional. Foram eles os criadores dos primeiros colégios, quanto à didática dos jesuítas, o ensino era dividido em duas séries: a inferior, com duração de seis anos, dedicada ao estudo da Retórica, Humanidades e Gramática; e a superior, com duração de três anos, que ensinava Lógica, Moral, Física, Matemática e Metafísica. As aulas eram ministradas em grego, latim e português, sem maiores preocupações técnicas ou de formação profissional.
Segundo os Regimentos, elaborados pelo padre Manoel da Nóbrega, o plano de estudos começava pelo aprendizado do português e incluía o ensino da doutrina cristã e os princípios básicos da leitura e da escrita. Daí em diante, vinha o ensino do canto orfeônico e de música instrumental, prosseguindo o estudo da gramática e com o aprendizado manufatureiro e agrícola. Os jesuítas não conseguiram maiores resultados com a educação dos indígenas, que acabaram sendo preparados para o trabalho material. Os adequadamente instruídos para os padrões da época seriam os descendentes dos colonizadores.
De qualquer forma, os jesuítas foram os primeiros educadores atuantes no Brasil. Três críticas, no entanto, lhes são feitas:
1ª – metodologicamente falando, utilizavam na educação, o velho sistema metodológico e cultural escolástico, que, na Europa, há muito já se encontrava em processo de superação – e ao qual faltava visão prática e aplicabilidade;
2ª – ao aglomerarem os índios em aldeamentos, facilitavam a sua captura e escravização pelos colonos;
3ª – e enfim, a própria imposição feita pelos jesuítas de uma religião diferente da que o índio conhecia, de uma nova língua e de novos hábitos, acabaram por destruir toda a cultura original dos nativos. Não houve a troca e o enriquecimento mútuo, o que, em termos educativos, seria o ideal.
Na medida em que crescia a influência dos jesuítas na ordem social da colônia, bem como seu poder econômico nos aldeamentos., os jesuítas foram ficando cada vez mais autônomos em relação ao Estado e à própria Igreja Católica.
Por esse motivo, a Coroa portuguesa passou a ver neles uma ameaça ao seu poderio. Os conflitos foram crescendo em intensidade. Os jesuítas encontravam-se dessa forma isolados.
Assim, no ano de 1759, duzentos e dez anos após sua chegada, centenas de jesuítas foram expulsos do Brasil, pelo secretário de estado português: o Marques de Pombal. O que acabou desestruturando por completo a ordem dos jesuítas no Brasil, gerando grandes prejuízos para os aldeamentos indígenas, para a educação e o ensino na colônia.
O Marquês de Pombal eliminou os métodos de ensino da Companhia de Jesus, que o mesmo dizia ser detentora de um poder e uma autonomia econômica que deveria ser devolvido à Portugal; e ainda, os jesuítas educavam os colonizadores cristãos a serviço da ordem religiosa da Igreja, não dando muita importância as verdadeiros interesses da Coroa Portuguesa
Espero ter ajudado ♡♡
Os jesuítas chegaram ao Brasil em 1549, chefiados pelo padre Manoel da Nóbrega que, juntamente com o padre José de Anchieta dedicou-se à organização das Missões.
Nos primórdios da colonização do Brasil, a falta de mão de obra na lavoura e na construção das cidades obrigava os colonos a escravizar os índios. O objetivo das Missões era o oposto, queriam catequizar e conquistar pacificamente a simpatia da população indígena.
A primeira tarefa dos jesuítas consistia na proteção dos índios, em aldeamentos onde promoviam a conversão dos adultos, alfabetização das crianças, o treinamento para o trabalho e até mesmo para a defesa do aldeamento.
A Companhia de Jesus tornou-se auto-sustentável através da administração de grandes propriedades, onde ao lado da catequização e do ensino, utilizava-se da própria mão-de-obra indígena para a sua sustentação econômica. Os jesuítas não escravizavam os índios, mas, através da educação e da catequese, onde aprendiam o valor do trabalho, acabavam por fazer os índios colaborarem pacificamente.
Os jesuítas, no Brasil, fizeram da educação um agente eficiente da colonização, dando os primeiros passos para a criação de uma unidade nacional. Foram eles os criadores dos primeiros colégios, quanto à didática dos jesuítas, o ensino era dividido em duas séries: a inferior, com duração de seis anos, dedicada ao estudo da Retórica, Humanidades e Gramática; e a superior, com duração de três anos, que ensinava Lógica, Moral, Física, Matemática e Metafísica. As aulas eram ministradas em grego, latim e português, sem maiores preocupações técnicas ou de formação profissional.
Segundo os Regimentos, elaborados pelo padre Manoel da Nóbrega, o plano de estudos começava pelo aprendizado do português e incluía o ensino da doutrina cristã e os princípios básicos da leitura e da escrita. Daí em diante, vinha o ensino do canto orfeônico e de música instrumental, prosseguindo o estudo da gramática e com o aprendizado manufatureiro e agrícola. Os jesuítas não conseguiram maiores resultados com a educação dos indígenas, que acabaram sendo preparados para o trabalho material. Os adequadamente instruídos para os padrões da época seriam os descendentes dos colonizadores.
De qualquer forma, os jesuítas foram os primeiros educadores atuantes no Brasil. Três críticas, no entanto, lhes são feitas:
1ª – metodologicamente falando, utilizavam na educação, o velho sistema metodológico e cultural escolástico, que, na Europa, há muito já se encontrava em processo de superação – e ao qual faltava visão prática e aplicabilidade;
2ª – ao aglomerarem os índios em aldeamentos, facilitavam a sua captura e escravização pelos colonos;
3ª – e enfim, a própria imposição feita pelos jesuítas de uma religião diferente da que o índio conhecia, de uma nova língua e de novos hábitos, acabaram por destruir toda a cultura original dos nativos. Não houve a troca e o enriquecimento mútuo, o que, em termos educativos, seria o ideal.
Na medida em que crescia a influência dos jesuítas na ordem social da colônia, bem como seu poder econômico nos aldeamentos., os jesuítas foram ficando cada vez mais autônomos em relação ao Estado e à própria Igreja Católica.
Por esse motivo, a Coroa portuguesa passou a ver neles uma ameaça ao seu poderio. Os conflitos foram crescendo em intensidade. Os jesuítas encontravam-se dessa forma isolados.
Assim, no ano de 1759, duzentos e dez anos após sua chegada, centenas de jesuítas foram expulsos do Brasil, pelo secretário de estado português: o Marques de Pombal. O que acabou desestruturando por completo a ordem dos jesuítas no Brasil, gerando grandes prejuízos para os aldeamentos indígenas, para a educação e o ensino na colônia.
O Marquês de Pombal eliminou os métodos de ensino da Companhia de Jesus, que o mesmo dizia ser detentora de um poder e uma autonomia econômica que deveria ser devolvido à Portugal; e ainda, os jesuítas educavam os colonizadores cristãos a serviço da ordem religiosa da Igreja, não dando muita importância as verdadeiros interesses da Coroa Portuguesa
Espero ter ajudado ♡♡
AnnaMonteirod:
Obrigadaaa ❤
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