História, perguntado por amandathaissa11, 1 ano atrás

Algumas medidas de Vargas durante o governo constitucional

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Respondido por davidclark
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O governo constitucional de Vargas, eleito de forma indireta em 32, visava a volta da democracia representativa brasileira. Dentre muitas ações polarizadas entre os principais grupos político-ideológicos, a principal meta era combater o comunismo seguindo a lógica fascista de combater a disputa entre a economia/trabalho, fazendo com que o Estado entre diretamente no controle total da nação, lutando contras as especulações de mercado e luta de classes.
Com uma proposta oposta, a ANL (Aliança Nacional Libertadora) foi a público, em março de 1935, com um programa de suspensão do pagamento e cancelamento da dívida externa, nacionalização de empresas, defesa das liberdades individuais, combate ao fascismo com a criação de um governo popular e reforma agrária.
Porém Vargas decretou a ilegalidade da ANL sob pretexto de possível golpe de poder, o que levou a ANL a tentar uma disputa contra o Governo em favor da instauração do comunismo. A partir dessa luta, em 35, Vargas decretou estado de sítio e de guerra no país, convencendo o Congresso a criar o Tribunal de Segurança Nacional e a Comissão Nacional de Repressão ao Comunismo. Essas medidas fortaleceram o poder executivo e enfraqueceram o legislativo, anulando na prática a democracia liberal e a constituição.
Vargas então usou a imprensa para criar a imagem de ser o único capaz de acabar com a revolução e criou o Plano Cohen, que garantia poder ao exército de fechar o Congresso, suspender as eleições, e apresentando uma nova Constituição, o que lhe garantiu ao poder até 45.
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