Alguém por favor pode me ajudar,tenho que fazer uma com o mesmo tema da redação do Enem 2017
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O primeiro grande desafio é vencer a negligência governamental no que tange à formação de professores em nosso país. As aulas de ensino de Libras em cursos de graduação de Pedagogia ou licenciaturas, quando existem, são incipientes e pouco práticas, restringindo-se a cumprir um currículo estabelecido, mas se preocupando pouco em formar bem os profissionais de educação que lecionarão para surdos. Mesmo nas escolas, no ensino básico, a linguagem dos sinais não é sequer mencionada, muito embora seja a segunda língua oficial do Brasil. Isso não só cria como multiplica uma cultura cega de negar a existência de pessoas com deficiência. Porém, fechar os olhos para um problema não faz com que ele desapareça.
Além disso, outro grande desafio é vencer a ausência de educação continuada plena e satisfatória para surdos, restringindo suas possibilidades no mercado de trabalho. Ainda que essa minoria consiga uma educação básica e até uma graduação de qualidade, raramente a formação vai além disso. Há uma preocupante escassez de cursos de extensão e pós-graduação para pessoas com essa deficiência, o que limita a busca por equidade em um ambiente cada vez mais competitivo. O preconceito não para por aí; se alastra pela sociedade. Afinal, não são raras as manifestações contrárias a sistemas de cotas que buscam justamente equalizar esses problemas.
Portanto, fica bem claro que é preciso dar atenção a essa questão que, além de injusta, é inconstitucional. O Ministério da Educação tem o dever de proporcionar uma educação plena para profissionais de educação, exigindo aulas práticas no ensino de libras e fiscalizando o desempenho e a inclusão nas escolas. Empresas também têm o importante papel de incentivar a contratação e a capacitação de surdos, entendendo que a diversidade só vem para somar em ambientes corporativos. Só assim poderemos reverter essa inércia social tão danosa, que nos faz ficar deitados eternamente no berço esplêndido da ignorância.
Além disso, outro grande desafio é vencer a ausência de educação continuada plena e satisfatória para surdos, restringindo suas possibilidades no mercado de trabalho. Ainda que essa minoria consiga uma educação básica e até uma graduação de qualidade, raramente a formação vai além disso. Há uma preocupante escassez de cursos de extensão e pós-graduação para pessoas com essa deficiência, o que limita a busca por equidade em um ambiente cada vez mais competitivo. O preconceito não para por aí; se alastra pela sociedade. Afinal, não são raras as manifestações contrárias a sistemas de cotas que buscam justamente equalizar esses problemas.
Portanto, fica bem claro que é preciso dar atenção a essa questão que, além de injusta, é inconstitucional. O Ministério da Educação tem o dever de proporcionar uma educação plena para profissionais de educação, exigindo aulas práticas no ensino de libras e fiscalizando o desempenho e a inclusão nas escolas. Empresas também têm o importante papel de incentivar a contratação e a capacitação de surdos, entendendo que a diversidade só vem para somar em ambientes corporativos. Só assim poderemos reverter essa inércia social tão danosa, que nos faz ficar deitados eternamente no berço esplêndido da ignorância.
Hallyne21:
Obrigada,muito obrigada pela ajuda.
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