Português, perguntado por veeh133, 9 meses atrás

Alguém pode me dar algumas idéias, para eu poder fazer a redação de português?​ pfvr!

Anexos:

Soluções para a tarefa

Respondido por patrick1178
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Era uma festa movimentada, Toninho fazia cinco aninhos! Cinco! Era uma meta para ele. Achava que os cinco anos era como se tornasse adulto. Demorou à chegar, mas finalmente hoje era o dia tão esperado!

Os convidados começaram à chegar e Toninho observava um a um, entrando na casa. O tema da festa, ele mesmo escolheu: Batman. O Homem Aranha, estava muito na moda, mas ele preferiu seu herói.

A mãe preparou tudo com muito capricho, não poderia faltar nada: O bolo decorado com o Batman, os salgadinhos, os docinhos, o painel, e por aí vai...

As crianças corriam frenéticas de um lado para outro. Uma velhinha que passava, levou um tropeção de um garotinho mais afoito que teimava em correr, à sua frente. O esbarrão não foi nada! O pior ainda veio depois: A dentadura da velhinha, caiu no copo de um senhor, que acabava de chegar, pegando logo uma cervejinha para se refrescar. Quando ele viu aquele objeto em seu copo, gritou apavorado: _ Que é isso, gente? Agora a cerveja vem com um sorriso?

Todos riram, e a velha nervosa, queria a sua dentadura de volta! Chegou mais perto do senhor e disse: _ Esse sorriso é meu, queira por favor me devolver?

O homem entregou nas mãos da velhinha e constatou: - Senhora, veja se tem mais cuidado, um sorriso não pode andar por aí de copo em copo...

Risada geral! Toninho atento, também riu muito, não da situação, mas da dentadura que teimava em sorrir!

Tudo voltou à normalidade e a música começou. As crianças brincavam de " Dança das Cadeiras ". Os adultos conversavam num tom alto, por conta do barulho da música... E naquele burburinho, os salgados foram servidos e o cachorro- quente também.

Uma menina chorava, berrando pela mãe que não estava perto, um menino havia despejado um copo de refrigerante em seu cabelo!

Outro menino retirava docinhos da mesa, escondido; Brigadeiro e beijinho, ele não resistia... Sua mãe viu e disse ao seu ouvido: _ Se não sair daqui agorinha, vai levar um cascudão! E o menino retrucou: _ Que tem demais? Ninguém está vendo mesmo! E o menino levou o cascudão!

Já estava na hora de cortar o bolo, a mãe de Toninho D. Samira, chamou todos para se reunirem em volta da mesa. Quando mandou apagar as luzes, cadê a velinha? Sumiu! Gritou D. Samira: _ Sumiu, minha gente! A velinha não está mais aqui! E foi um tal de procura pra lá, procura pra cá... Finalmente a vela foi encontrada nas mãos de uma garotinha de seus dois aninhos, que teimava de achar que aquilo era para comer, e levava à boca! A velinha babada foi limpa e pronta para ser usada no bolo. E ainda teve quem dissesse: _ Ah,esse bolo eu não como. Depois de tanto alvoroço, vai que esteja com um bicho dentro!

O " Parabéns " foi cantado e Toninho pediu à mãe para cortar o bolo. D. Samira pegou a mão do menino e direcionou para o bolo, quando Toninho disse: _ Peraí, mãe! Tenho que fazer três pedidos. E ele pensou, pensou e disse: _ Ah, agora pode! E cortou o primeiro pedaço do bolo. Fez até um discurso: _ Senhoras e senhores convidados, agora já sou um homem de cinco anos, e vou dar esse pedaço de bolo, para quem eu acho que merece... A mãe esperava que fosse para ela, afinal trabalhou tanto para fazer esse aniversário!

O menino desceu do banquinho em que estava, e disse, voltando-se para o cachorro: _Toma Luke, você não pede nada para ninguém, então vou te dar esse bolo, por ser tão educado!

D. Samira, muito sem graça, foi distribuindo o bolo restante, na bandeja. Meia dúzia de " gatos pingados ", ainda ficaram bebericando cerveja, mas a maioria das pessoas já tinha ido embora.

A mãe de Toninho começava à recolher tudo das mesas, os copos pelo chão, pratos descartáveis e outras coisas mais, quando Toninho disse à senhora da dentadura: _ E agora seu sorriso tá parado na boca? A velhinha disse baixinho: _ Na minha idade, se não ficar, a boca murcha e despenca!

Toninho sorriu sem entender bem e correu para a mãe. Perguntou então: - Mãe, a senhora também vai ficar com a boca murcha e despencada, quando ficar igualzinha a " Maracujá de gaveta"?


veeh133: Obrigada❤
veeh133: me ajudou bastante
patrick1178: de nada♥️
Respondido por joseluizssiquep7y8lv
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A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira

“Permeada pela desigualdade de gênero, a história brasileira deixa clara a posição inferior imposta a todas as mulheres. Essas, mesmo após a conquista do acesso ao voto, ensino e trabalho – negado por séculos – permanecem vítimas da violência, uma realidade que ceifa vidas e as priva do direito a terem sua integridade física e moral protegida.

O machismo e a misoginia são promovidos pela própria sociedade. Meninas são ensinadas a aceitar a submissão ao posicionamento masculino, ainda que estejam inclusas agressões e violência , do abuso psicológico ao sexual. Os meninos, por sua vez, têm seu caráter construído à medida que absorvem valores patriarcais e abusivos, os quais serão repetidos em suas condutas ulteriores.

Um dos conceitos filosóficos de Francis Bacon, que declara o comportamento humano como contagioso, se aplica perfeitamente à situação. A violência de gênero, conforme permanece a ser reproduzida, torna-se enraizada e frequente. Concomitantemente, a voz das mulheres é silenciada e suas manifestações são reprimidas, o que favorece o mantimento das atitudes misóginas.

O ensino veta todo e qualquer tipo de instrução a respeito do feminismo e da igualdade de gênero e contribui com a perpetuação da ignorância e do consequente preconceito. Ademais, os veículos de comunicação pouco abordam a temática, enquanto o Estado colabora com a Lei Maria da Penha, nem sempre eficaz, e com unidades da Delegacia da Mulher, em número insuficiente.

Entende-se, diante do exposto, a real necessidade de ações governamentais que garantam que a lei puna todos os tipos de violência , além da instalação de delegacias específicas em áreas necessitadas. Cabe à sociedade, em parceria com a mídia e com as escolas, instruções sobre igualdade de gênero e campanhas de oposição à violência contra as mulheres. Essas, por m, devem permanecer unidas, através do feminismo, em busca da garantia de seus direitos básicos e seu bem-estar social.”

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