ALGUÉM PODE ME AJUDAR FAZENDO UM RESUMO SOBRE A CHINA NO SÉCULO XXI
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A China no século XXI
A China tem tudo para se tornar a grande potência do século XXI. Enquanto países como o Brasil patinam no crescimento e demonstram graves ineficiências, a China tem um governo eficiente e planejamento de longo prazo, o que se traduz em crescimento econômico e inovação tecnológica contínua.
Nada aconteceu na China por acaso. O país passou por uma revolução que levou os comunistas ao poder em 1949 e, desde então, tem buscado encontrar soluções chinesas para os problemas chineses. Essa é uma das chaves para explicar o sucesso chinês.
Quem observa a China de hoje e não olha para o seu passado recente (digamos, a maior parte do século XX), não tem ideia de como o país se transformou. A China deu um extraordinário salto qualitativo no final do século XX e se preparou para uma decolagem aparentemente de longo fôlego.
A título comparativo, Brasil e China apresentavam níveis aproximados de desenvolvimento e crescimento na década de 1970. A partir dos anos 1980, contudo, enquanto os chineses engatavam a quinta marcha, o Brasil ficava para trás, estagnado em termos econômicos e com uma crise política atrás da outra, até pelo menos o impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello no início dos anos 1990.
É interessante notar que o crescimento chinês foi gradativo e constante. Sua economia cresceu fortemente ancorada no comércio internacional, primeiro vendendo artigos simples e a preços mais do que competitivos, até atingir um grau mais avançado com produtos sofisticados e, ainda assim, competitivos.
A indústria chinesa vem demonstrando uma grande capacidade produtiva e o país se tornou centro de atração de investimentos externos diretos, com muitas fábricas sendo transferidas para lá. Muitos fatores colaboraram para que isso ocorresse e a intervenção do governo na economia foi fundamental nesse sentido. Aliás, o Brasil deveria aprender um pouco com a China nesse aspecto, uma vez que soube dosar intervenção estatal com liberdade econômica.
Em termos políticos, a China não é uma democracia e o controle do governo sobre a sociedade é grande. Ou seja, existem muitas restrições para as liberdades políticas e individuais e isso deve ser levado em conta em qualquer análise sobre o país. Além disso, existe também muita desigualdade social e o socialismo chinês está cada vez mais para “inglês ver”, como costumamos dizer aqui no Brasil.
De toda forma a China já é uma grande potência e tem tudo para se destacar cada vez mais ao longo do século XXI. Ela apresenta robustas taxas de crescimento econômico, poder militar compatível com o seu estágio de desenvolvimento, capacidade de inovação tecnológica, competitividade em diversos setores produtivos e uma sociedade relativamente coesa. Nota-se que há uma elite dirigente que busca se renovar de tempos em tempos e que pensa no futuro do país.
Não há exagero ao afirmar que estamos falando de um gigante em movimento. A China certamente possui enormes desafios pela frente e até agora tem se portado como uma potência sem ambições hegemônicas. Entretanto, provavelmente será uma questão de tempo para que o país comece a assumir maiores responsabilidades no plano internacional e passe a exercer algum grau de hegemonia na politica mundial.