Português, perguntado por renansilva001122m, 3 meses atrás

alguém pode me ajudar a fazer um resumo desse texto por favor estou precisando muito, é urgente ?

Almoço de confraternização
Último sábado do ano.
O evento foi combinado com alguma antecedência e divulgado através de
cartazetes estrategicamente espalhados pela empresa. Além do nome e
endereço do restaurante, data, horário e outras informações práticas, um
lembrete: “Não esqueça de sortear seu amigo oculto com dona Lourdinha!”.
Três anjinhos dourados no topo dos papéis brancos davam um certo ar de
convite ao que mais parecia um comunicado.
O chefe, como sempre, foi o primeiro a chegar. Está sentado na cabeceira da
enorme mesa, composta de várias mesas agrupadas, ligeiramente incomodado
com sua posição de destaque, mas mais incomodado ainda com sua figura
solitária no meio do salão. Não para de checar possíveis e-mails em seu
celular multifuncional. Não para de balançar as pernas. Não para de olhar
para a porta do estabelecimento. Não consegue controlar essa mania de
controlar tudo, e isso lhe dá azia. Ou terá sido o couvert?
Felizmente, dona Lourdinha, e seu perfume adocicado, adentram o recinto.
Enquanto confere o número de lugares à mesa, ela reclama da floricultura
“que mandou essas flores em estado de coma em vez dos lindos arranjos que
apareciam nas fotos do site”. Distribui, ao longo da mesa, pequenos
embrulhos que contém o brinde dos funcionários: mousepads com o logo da
firma. Pergunta “onde eu me sento?”, enquanto se senta na cadeira à direita
do chefe. Comenta que vai sair dali cheirando a porco defumado, enquanto
aceita uma linguiça que o garçom lhe oferece.
O pessoal do escritório vai chegando pouco a pouco na churrascaria. Ao
verem seus brindes, todos demonstram uma grande surpresa, como se não
tivessem, cada qual de seu jeito, colaborado com a criação, produção,
pagamento e recebimento dos mesmos, na semana que passou.
Ali, na vida real, desempenhando o papel de “pessoas”, são muito diferentes
daqueles de segunda a sexta, das 9 às 18 horas. Um arriscou uma bermuda,
outro comprou uma camisa xadrez especialmente para a ocasião, a telefonista
veio de chiffon de seda, a auxiliar de contabilidade optou por jeans e
camiseta, mas está insegura com o figurino. A secretária, sem roupa de
secretária, parece uma moça como qualquer outra. Hoje ela não é portadora
de recados, relatórios ou afins, mas apenas de um pacote de presente.
Coitada. Foi ela que sorteou o chefe no amigo oculto e essa é a terceira vez
que essa tragédia aconteceu, em cinco anos de trabalho.
– E aí, Gomes? Viu o e-mail que eu encaminhei pra você na terça?
– Hoje não se fala em trabalho!
E um silêncio se estabelece.
Alguém, no intuito de salvar a situação, sugere que o Dedé demonstre sua
habilidade para imitações: “Imita aí o Gomes pedindo pra sair mais cedo!”.
Dedé hesita, um coro o encoraja, “imita, imita!”, ele se rende, mas a
brincadeira surte menos efeito do que deveria. Dedé ficará desgostoso com
sua performance pelo resto do dia.
Aperitivos, rodízio, piadas, rodadas e mais rodadas de chopp, troca de
presentes, conversas banais. Retrospectivas do ano que está no fim. Projetos
para o ano novo. Um vai parar de fumar, outro vai emagrecer, outro vai largar
a mulher, outro vai viajar...
Muitos lugares permanecem vazios. O chefe comenta o fato, com certa
irritação, mas dona Lourdinha logo se desculpa: “bem que eu avisei que
muita gente ia emendar o Natal com o fim de semana”.
Às cinco da tarde estão todos animados. Alguns estão até animados demais.
Dona Lourdinha, após nove chopps, se sente mal e cambaleia até o banheiro.
Vomita.
O evento foi um sucesso. A embriaguez de dona Lourdinha servirá como
inspiração para gracinhas até dezembro do ano seguinte. O chefe entrega seu
cartão de crédito para o garçom, que lhe traz a conta, e sorri ao ver todos ali,
como uma verdadeira família, confraternizando-se uns com os outros.


renansilva001122m: é de um livro o nome do livro é : procura-se um amor

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Respondido por manuellaortiz12470
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Resposta:

Almoço de confraternização

O chefe, como sempre, foi o primeiro a chegar. Está sentado na cabeceira da enorme mesa, composta de várias mesas agrupadas, ligeiramente incomodado com sua posição de destaque, mas mais incomodado ainda com sua figura solitária no meio do salão. Enquanto confere o número de lugares à mesa, ela reclama da floricultura «que mandou essas flores em estado de coma em vez dos lindos arranjos que apareciam nas fotos do site». Pergunta «onde eu me sento?», enquanto se senta na cadeira à direita do chefe.

Comenta que vai sair dali cheirando a porco defumado, enquanto aceita uma linguiça que o garçom lhe oferece. Ao verem seus brindes, todos demonstram uma grande surpresa, como se não tivessem, cada qual de seu jeito, colaborado com a criação, produção, pagamento e recebimento dos mesmos, na semana que passou. Um arriscou uma bermuda, outro comprou uma camisa xadrez especialmente para a ocasião, a telefonista veio de chiffon de seda, a auxiliar de contabilidade optou por jeans e camiseta, mas está insegura com o figurino. A secretária, sem roupa de secretária, parece uma moça como qualquer outra.

Foi ela que sorteou o chefe no amigo oculto e essa é a terceira vez que essa tragédia aconteceu, em cinco anos de trabalho.

Hoje não se fala em trabalho!

Dedé hesita, um coro o encoraja, «imita, imita!», ele se rende, mas a brincadeira surte menos efeito do que deveria. Dedé ficará desgostoso com sua performance pelo resto do dia. Retrospectivas do ano que está no fim. Às cinco da tarde estão todos animados.

Dona Lourdinha, após nove chopps, se sente mal e cambaleia até o banheiro. A embriaguez de dona Lourdinha servirá como inspiração para gracinhas até dezembro do ano seguinte. O chefe entrega seu cartão de crédito para o garçom, que lhe traz a conta, e sorri ao ver todos ali, como uma verdadeira família, confraternizando-se uns com os outros.

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