Sociologia, perguntado por laryssavictori, 10 meses atrás

alguem pode me ajudar???
1)"O Brasil do futuro não vai ser o que os velhos historiadores disserem e os de hoje repetem. Vai ser o que Gilberto Freyre disser", falou o Monteiro Lobato, (...) "Freyre é um dos gênios de paleta mais rica e iluminante que estas terras antárticas ainda produziram".

Gilberto Freyre (1900 a 1987) se autodeclarava "um brasileiro que descende de gente quase toda ibérica, com algum sangue ameríndio e fixada há longo tempo no país"; seu livro mais conhecido "Casa Grande e Senzala", ambientado no desenvolvimento açucareiro pernambucano, aborda principalmente uma crítica às doutrinas racistas que propunham o "branqueamento do Brasil". Na obra, o autor rechaça os determinismos étnicos ou climáticos, recusando-os enquanto necessários e suficientes para se compreender o desenvolvimento de uma sociedade.

Comprometido a combater as doutrinas de branqueamento, o recifense, descendente das famílias antigas dos primeiros colonizadores, traçou uma das suas contribuições mais emblemáticas quando esboçou pela primeira vez a noção de "democracia racial", baseada na existência do convívio com a diversidade causada pela miscigenação tropical no Brasil, de um convívio bem menos segregacionista do que ele via nos Estados Unidos. Esta percepção cultural ganhou bastante importância e penetração no repertório de identidade nacional dos brasileiros, em geral, a partir do getulismo.
Sobre o pensamento de Freyre, disse um norte-americano: "Em vez de a Europa dos trópicos, o Brasil estaria destinado a ser um novo mundo nos trópicos: um experimento exclusivamente americano no qual europeus, índios e africanos tinham se juntado para criar uma sociedade genuinamente multirracial e multicultural" (ANDREWS, GEorge Reid), Democracia racial brasileira 1900-1990: um contraponto americano. Estud. av., São Paulo, v. 11, n. 30, p. 95-115, Agosto de 1997.

A partir das suas leituras e entendimento escreva sobre a noção de "democracia racial" inaugurada pelo autor. Pesquise quais as críticas que pensadores contemporâneos fazem a esta conceituação, hoje compreendida por alguns intelectuais enquanto "mito".
2)Sergio Buarque de Hollanda (1902-1982), formulou seu pensamento social na compreensão das heranças coloniais e escravagistas para a formação cultural do povo brasileiro. Em "Raízes do Brasil", publicado em 1936, aborda características nacionais que teriam origem na dominação portuguesa, tais como: o personalismo, a frouxidão da estrutura social e a falta de rigidez das hierarquias, nas quais o prestígio vale mais do que o nome herdado. A monocultura de exportação e o escravismo criam, no Brasil, as condições para o surgimento de uma aristocracia rural, que além de terras detêm privilégios.

Sob as perspectivas do colonialismo, o sociólogo forjou a existência do "homem cordial", tipicamente brasileiro, com um caráter "emotivo extremamente rico e transbordante", construindo ainda a ideia de que a "cordialidade" típica dos brasileiros levou a uma relação problemática entre as instâncias públicas e privadas.

Baseado em suas pesquisas e em seus conhecimentos, em torno de qual ideia o autor constrói sua interpretação sociológica da "cordialidade"? Quais os sentidos mais claros apontados pelo autor em suas explicações?
3)Formação do Brasil Contemporâneo é um grande livro de Caio Prado Júnior. Nessa obra o autor analisa o país a partir de uma ótica econômica, mostrando que o Brasil faz parte de um empreendimento maior - o contexto da expansão marítima portuguesa em busca dos mercados orientais. Na sua mais ilustre passagem da obra, na qual discute o sentido da colonização, mostra que o desenvolvimento da colônia (povoamento, atividades comerciais, agricultura) atendeu aos interesses da metrópole (Portugal). Caio Prado afirma que o Brasil só se constitui "para fornecer tabaco, açúcar, alguns outros gêneros; mais tarde, ouros e diamantes; depois, algodão, e em seguida café, para o comércio europeu".
Ao final, Caio Prado faz um balanço negativos dos três séculos da colonização, pois tratou-se somente de uma "exploração extensiva e simplesmente especuladora, instável no tempo e no espaço, dos recursos naturais do país".

No Brasil, a exploração do trabalho escravo e das riquezas do Novo Mundo foram compreendidas como formas de acumulação de capital pela metrópole. Como Caio Prado relaciona estas demandas econômicas com o desenvolvimento do capitalismo no Brasil?

Soluções para a tarefa

Respondido por pollyanabrito20
8

Segundo Prado o Brasil, diferentemente dos países com certo grau de desenvolvimento (países que romperam suas amarras com o passado) precisa buscar no passado a solução dos problemas atuais. Considerando que um dos principais problemas brasileiros consiste em sua dependência econômica em relação aos países desenvolvidos, as preocupações de Caio Prado Júnior, ao longo das décadas de 1940 e 1950, concentraram-se em captar a formação histórica do Brasil, bem como delinear os principais problemas do presente, buscando soluções, tanto da herança do passado, quanto de perspectivas de futuro. O presente trabalho, abordando o diagnóstico que Caio Prado elaborou nos anos de 1950, faz uma análise sobre os problemas econômicos brasileiros, sem eliminar suas considerações sobre a formação do Brasil contemporâneo, evidenciando a importância de estudar a teoria econômica e tentar compreender suas dificuldades de adaptação na realidade brasileira.


laryssavictori: essa é resposta de qual? rsrs
pollyanabrito20: desculpa, não vi que tinha mais pergunta pensava que era só um texto e a pergunta tava no final é a da última.
laryssavictori: tabom, muito obrigada ja ajudou super
vyctoriabbatispdd22l: putz... tb queria essas
laryssavictori: eu fiz, quer que eu te mande?
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