Filosofia, perguntado por caiob12, 8 meses atrás

alguem pode fazer um resumo desse texto, preciso pra hoje


O “problema” como momento essencial do pensar filosófico
Se o público em geral não entende o que os filóso-
fos fazem e crê que cada um simplesmente diz o que
quer, isso se deve, em grande medida, ao fato de que
não entende o problema ou, mais ainda, não toma
consciência da existência de um problema. Esse é o
dado da equação que tende a faltar e o motivo essen-
cial da impressão de arbitrariedade. O que o filósofo
diz é tomado como “mero dizer”, como “irresponsável
afirmar”, passando-se por alto seu originário caráter
de solução. No entanto, a filosofia possui problemas,
sendo a unidade dinâmica interna desses problemas o
que está na base da multiplicidade e da mudança de
temas e opiniões. Quando não há problema tampou-
co há filosofia.
A lista dos problemas filosóficos está sempre in-
completa e submetida a constante revisão. Não existe,
por assim dizer, um catálogo deles fixado por uma ins-
tância externa à própria filosofia, e do qual ela poderia
se servir. Os problemas da disciplina – e isso por sua
própria natureza – não estão ali prontos, esperando
simplesmente que o pensador os tome. A sua constru-
ção (e não tão-só e em primeira linha a sua resposta)
é parte essencial do trabalho filosófico.
O primeiro passo para entender filosofia é sempre
estabelecer o problema. Diante de um filósofo parti-
cular, devemos começar pela pergunta “qual é o pro-
blema por ele proposto?”, e, eventualmente, “por que
ele o formula dessa maneira”. Entender um autor é
ver sua filosofia como resposta “ao” problema que ele
se coloca. [...]
A compreensão do problema opõe-se à mera reu-
nião de informações. Por “informações” não entendo
unicamente dados biográficos e/ou históricos, mas
também “saberes” acerca do que o filósofo diz. [...]
O estudo da filosofia não deve se dirigir a “saber” o
que os filósofos “dizem”, mas a entender o que di-
zem como solução (argumentada) a problemas bem
definidos.

Soluções para a tarefa

Respondido por GuilhermeAndrade2437
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Explicação:

O texto se refere ao descompromisso das pessoas com os filósofos, afirmando que eles dizem o que querem e quando querem. O texto também mostra uma inconformidade com este posicionamento, visto que as pessoas ignoram o problema e preferem pensar restritamente acerca do que foi dito antes, preferem abraçar os "achismos" e não pensar racionalmente, cuja proposta se dá pela fala dos filósofos conscientes que se preocupam com o bem estar da sociedade.

O autor defende que a filosofia sempre existirá, pois os problemas também sempre existirão. Problemas estes que tangenciam a vida humana em todos os sentidos. Isso se dá no trecho "quando não há problema tampouco há filosofia".

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