Alguém me explica ligações químicas (ligação convalentes, iônicas etc)?
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Por aqui é difícil! Preciso saber o que você realmente está em dúvida...
Marla1111Deiu:
Tudo envolvendo o assunto
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Ligações Covalentes: São aquelas que ocorrem entre elementos com eletronegatividades semelhantes. Quanto mais próximas as eletronegatividades, mais bem divididos ficam os elétrons que participam da ligação. Uma molécula de H₂, por exemplo, apresenta divisão de elétrons muito mais igual do que uma de HCl, pois naquela os dois átomos têm a mesma força de atração de elétrons, enquanto nesta o Cloro atrai com mais força os elétrons da ligação.
A diferença de eletronegatividade em ligações covalentes pode gerar o que chamamos de dipolaridade: o átomo com maior eletronegatividade concentra a maior parte das cargas negativas, virando um dipolo negativo, enquanto o átomo com menor eletronegatividade vira o polo positivo. Isso influencia muito nas ligações intermoleculares realizadas pela molécula: quanto maior o vetor de dipolaridade, maior o momento dipolar e, consequentemente, mais fortes as ligações que a molécula pode realizar.
Além disso, um composto covalente polar se dissolve melhor em substâncias polares do que os apolares.
As ligações covalentes são também conhecidas como direcionais, pois nelas as densidades de probabilidades eletrônicas geram repulsões entre os átomos ligantes, criando uma geometria molecular.
Existem inúmeras outras coisas das quais falar, como por exemplo as teorias de Orbital Molecular (MO) e Ligação pela Valência (VB), ou ainda as ligações Sigma (σ) e pi (Π); mas discutir isso seria desnecessário aqui.
Ligações Iônicas: Ocorrem entre elementos com grande diferença de eletronegatividade (geralmente diferenças de 1,7 ou mais); nesses casos, o átomo mais eletronegativo "rouba" os elétrons do menos eletronegativo para si, ionizando o composto.
Como o átomo que "rouba" os elétrons fica negativo e o que perde fica positivo, uma atração é instantaneamente gerada, e o composto é formado.
É importante notar que (a) compostos iônicos são inerentemente polares e (b) um composto iônico não pode ser chamado de molécula, e sim de unidade fórmula. Isso ocorre porque compostos como o NaCl, por exemplo, não são formados por apenas um sódio e um cloro, mas sim por vários, que acabam tendo sua fórmula simplificada.
Ligações Metálicas: Nessas ligações, os átomos dos metais "fundem" suas orbitais do tipo d, liberando seus elétrons mais externos e virando cátions. Esses elétrons adquirem um estado de semi-liberdade, no qual podem "fluir" por entre os átomos da ligação.
A diferença de eletronegatividade em ligações covalentes pode gerar o que chamamos de dipolaridade: o átomo com maior eletronegatividade concentra a maior parte das cargas negativas, virando um dipolo negativo, enquanto o átomo com menor eletronegatividade vira o polo positivo. Isso influencia muito nas ligações intermoleculares realizadas pela molécula: quanto maior o vetor de dipolaridade, maior o momento dipolar e, consequentemente, mais fortes as ligações que a molécula pode realizar.
Além disso, um composto covalente polar se dissolve melhor em substâncias polares do que os apolares.
As ligações covalentes são também conhecidas como direcionais, pois nelas as densidades de probabilidades eletrônicas geram repulsões entre os átomos ligantes, criando uma geometria molecular.
Existem inúmeras outras coisas das quais falar, como por exemplo as teorias de Orbital Molecular (MO) e Ligação pela Valência (VB), ou ainda as ligações Sigma (σ) e pi (Π); mas discutir isso seria desnecessário aqui.
Ligações Iônicas: Ocorrem entre elementos com grande diferença de eletronegatividade (geralmente diferenças de 1,7 ou mais); nesses casos, o átomo mais eletronegativo "rouba" os elétrons do menos eletronegativo para si, ionizando o composto.
Como o átomo que "rouba" os elétrons fica negativo e o que perde fica positivo, uma atração é instantaneamente gerada, e o composto é formado.
É importante notar que (a) compostos iônicos são inerentemente polares e (b) um composto iônico não pode ser chamado de molécula, e sim de unidade fórmula. Isso ocorre porque compostos como o NaCl, por exemplo, não são formados por apenas um sódio e um cloro, mas sim por vários, que acabam tendo sua fórmula simplificada.
Ligações Metálicas: Nessas ligações, os átomos dos metais "fundem" suas orbitais do tipo d, liberando seus elétrons mais externos e virando cátions. Esses elétrons adquirem um estado de semi-liberdade, no qual podem "fluir" por entre os átomos da ligação.
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