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Estados Unidos no século XIX
A independência no final do século XVIII, os Estados Unidos da América passaram por grandes transformações durante o século XIX. Entre as mudanças ocorridas, uma delas foi a grande expansão territorial que o país sofreu, seja pela compra de territórios.
Expansão territorial
Ao conquistar a independência – oficialmente declarada em 1776, os Estados Unidos estabeleceram-se como uma república, adotando o sistema federalista que estipulava a autonomia dos estados americanos. Os primeiros presidentes da história norte-americana atuaram visando, à consolidação política da nação.
No processo de independência, a partir do Tratado de Paris de 1783, a posse das regiões a oeste dos Montes Apalaches. A ocupação dessas regiões foi motivo de atrito entre colonos e britânicos, pois a Coroa inglesa havia proibido a apropriação desses locais para evitar conflitos com as nações indígenas.
Com a independência e o fim da proibição inglesa, os americanos iniciaram uma intensa migração para ocupar esses locais. O território americano passou por outras alterações.
Os grandes perdedores foram os nativos americanos que habitavam as terras a oeste das Treze Colônias originais. Os americanos, na busca desenfreada para ocupar essa região, dizimaram milhares de indígenas, apossaram-se de suas terras e destruíram seu modo de vida.
Mais de 150 indígenas do povo cheyenne foram mortos por tropas do exército americano. Entre os mortos, havia um grande número de mulheres e crianças. Outros povos também foram vítimas da expansão territorial do “homem branco”.
Os Estados Unidos entraram em guerra com o México pela disputa da região do Texas, no período entre 1846 e 1848. O México foi derrotado e obrigado a ceder territórios que hoje correspondem ao Texas, e dentre outros.
A ocupação do oeste americano coincidiu com a descoberta de ouro em locais como a Califórnia e Dakota do Sul. Esse acontecimento deu início a uma verdadeira corrida pelo ouro, e milhares de pessoas mudaram-se à procura de enriquecimento pela mineração. Em muitos casos, essas ocupações levaram a conflitos com os indígenas.
O governo americano incentivava esse processo migratório com ações como a Lei do Povoamento (Homestead Act), de 1862, a qual tinha a intenção de garantir a posse do oeste para a população branca. Essa lei definia que qualquer cidadão americano a partir de 21 anos poderia comprar terras nessa região por um preço baixíssimo, desde que habitasse a terra durante cinco anos.
Guerra de Secessão
O século XIX, na história dos Estados Unidos, também foi marcado pela Guerra de Secessão que aconteceu entre 1861 e 1865. Os Estados do Norte e do Sul do país possuíam características e interesses totalmente distintos, na questão do uso da mão de obra escrava. Esse desentendimento ampliou-se com a ocupação do oeste americano.
Os estados sulistas queriam estender o uso da mão de obra escrava para os novos territórios, enquanto os nortistas eram contrários a essa proposta. Isso levou a combates localizados no estado do Kansas, por exemplo, e, quando Abraham Lincoln – considerado um abolicionista pelos sulistas – foi eleito presidente, os os sulistas optaram pelo separatismo.
Em dezembro de 1860, o primeiro estado sulista declarou a secessão e foi acompanhado por outros estados. A guerra começou quando as tropas confederadas (sulistas) atacaram as tropas da União (nortistas) em abril de 1861, em Fort Sumter. Esse conflito estendeu-se até 1865 e encerrou-se com a derrota e reintegração dos sulistas à União. O saldo da guerra foi de 600 mil mortos.
Uma das grandes transformações que a Guerra da Secessão trouxe aos Estados Unidos foi a abolição da escravidão no país, por meio da determinação do presidente Abraham Lincoln, em 1863, com a guerra ainda em curso. A abolição da escravidão nos Estados Unidos foi ratificada em 1865, quando a 13ª Emenda Constitucional proibiu oficialmente o uso de escravos nos Estados Unidos.
Após a guerra, os estados sulistas passaram pela reconstrução, devido a toda a destruição causada pela guerra, e foram recuperando seus direitos políticos nos Estados Unidos. A sociedade sulista reagiu com indignação ao fim do trabalho escravo, e isso levou ao surgimento de grupos segregacionistas, como o Ku KluxKlan, que perseguiam a população afro-americana.
fonte:https://m.mundoeducacao.bol.uol.com.br/historia-america/estados-unidos-no-seculo-xix.htm
espero ter ajudado, fiz um resumo pra não ficar muito grande.
A independência no final do século XVIII, os Estados Unidos da América passaram por grandes transformações durante o século XIX. Entre as mudanças ocorridas, uma delas foi a grande expansão territorial que o país sofreu, seja pela compra de territórios.
Expansão territorial
Ao conquistar a independência – oficialmente declarada em 1776, os Estados Unidos estabeleceram-se como uma república, adotando o sistema federalista que estipulava a autonomia dos estados americanos. Os primeiros presidentes da história norte-americana atuaram visando, à consolidação política da nação.
No processo de independência, a partir do Tratado de Paris de 1783, a posse das regiões a oeste dos Montes Apalaches. A ocupação dessas regiões foi motivo de atrito entre colonos e britânicos, pois a Coroa inglesa havia proibido a apropriação desses locais para evitar conflitos com as nações indígenas.
Com a independência e o fim da proibição inglesa, os americanos iniciaram uma intensa migração para ocupar esses locais. O território americano passou por outras alterações.
Os grandes perdedores foram os nativos americanos que habitavam as terras a oeste das Treze Colônias originais. Os americanos, na busca desenfreada para ocupar essa região, dizimaram milhares de indígenas, apossaram-se de suas terras e destruíram seu modo de vida.
Mais de 150 indígenas do povo cheyenne foram mortos por tropas do exército americano. Entre os mortos, havia um grande número de mulheres e crianças. Outros povos também foram vítimas da expansão territorial do “homem branco”.
Os Estados Unidos entraram em guerra com o México pela disputa da região do Texas, no período entre 1846 e 1848. O México foi derrotado e obrigado a ceder territórios que hoje correspondem ao Texas, e dentre outros.
A ocupação do oeste americano coincidiu com a descoberta de ouro em locais como a Califórnia e Dakota do Sul. Esse acontecimento deu início a uma verdadeira corrida pelo ouro, e milhares de pessoas mudaram-se à procura de enriquecimento pela mineração. Em muitos casos, essas ocupações levaram a conflitos com os indígenas.
O governo americano incentivava esse processo migratório com ações como a Lei do Povoamento (Homestead Act), de 1862, a qual tinha a intenção de garantir a posse do oeste para a população branca. Essa lei definia que qualquer cidadão americano a partir de 21 anos poderia comprar terras nessa região por um preço baixíssimo, desde que habitasse a terra durante cinco anos.
Guerra de Secessão
O século XIX, na história dos Estados Unidos, também foi marcado pela Guerra de Secessão que aconteceu entre 1861 e 1865. Os Estados do Norte e do Sul do país possuíam características e interesses totalmente distintos, na questão do uso da mão de obra escrava. Esse desentendimento ampliou-se com a ocupação do oeste americano.
Os estados sulistas queriam estender o uso da mão de obra escrava para os novos territórios, enquanto os nortistas eram contrários a essa proposta. Isso levou a combates localizados no estado do Kansas, por exemplo, e, quando Abraham Lincoln – considerado um abolicionista pelos sulistas – foi eleito presidente, os os sulistas optaram pelo separatismo.
Em dezembro de 1860, o primeiro estado sulista declarou a secessão e foi acompanhado por outros estados. A guerra começou quando as tropas confederadas (sulistas) atacaram as tropas da União (nortistas) em abril de 1861, em Fort Sumter. Esse conflito estendeu-se até 1865 e encerrou-se com a derrota e reintegração dos sulistas à União. O saldo da guerra foi de 600 mil mortos.
Uma das grandes transformações que a Guerra da Secessão trouxe aos Estados Unidos foi a abolição da escravidão no país, por meio da determinação do presidente Abraham Lincoln, em 1863, com a guerra ainda em curso. A abolição da escravidão nos Estados Unidos foi ratificada em 1865, quando a 13ª Emenda Constitucional proibiu oficialmente o uso de escravos nos Estados Unidos.
Após a guerra, os estados sulistas passaram pela reconstrução, devido a toda a destruição causada pela guerra, e foram recuperando seus direitos políticos nos Estados Unidos. A sociedade sulista reagiu com indignação ao fim do trabalho escravo, e isso levou ao surgimento de grupos segregacionistas, como o Ku KluxKlan, que perseguiam a população afro-americana.
fonte:https://m.mundoeducacao.bol.uol.com.br/historia-america/estados-unidos-no-seculo-xix.htm
espero ter ajudado, fiz um resumo pra não ficar muito grande.
Zezinho346:
obrigado
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