Psicologia, perguntado por grazi123674yu, 7 meses atrás

Além do mundo terreno, mundano, o religioso acredita num mundo sobrenatural, e que esses mundos dialogam, estão conectados, o que permite que, aqui, alguém continue com o pensamento lá, de forma transcendente. O homem, ao contemplar sua situação natural e finita, anseia por uma continuidade, um desejo completamente humano numa cultura que prega que tudo é tão transitório, nascendo um desejo por algo que não seja.

Nesse contexto, a experiência religiosa tem sua base apenas na experiência humana? Segundo a psicologia, sim. Se existisse uma teoria para a experiência religiosa de forma objetiva, ela já teria sido colocada em prática para fazer as pessoas crerem ou não. Em famílias muito religiosas, com formação igual entre todos os filhos, algum deles pode não ser religioso, e vice-versa. Assim, se a crença é fruto do simbolismo da estrutura do inconsciente, a religião mediaria essa consciência com os arquétipos inconscientes pelos símbolos e mitos associados na experiência cultural.

Sobre o que o psiquiatra Viktor Frankl acredita ser o estado inconsciente de relação com Deus, marque a alternativa mais adequada.


A.
A presença de Deus no inconsciente não é nenhum tipo de divinização do inconsciente ou do homem, tampouco é a morada de Deus. Para Frankl, existe uma fé inconsciente e de um inconsciente transcendental, que inclui a dimensão religiosa.


B.
Para Frankl, a razão não seria capaz de reprimir o sentimento natural de fé. Muitas vezes, na terapia, o trabalho é fazer esses sentimentos reprimidos virem à tona. Se a fé está perturbada, o sujeito também fica perturbado.


C.
As formas de religiosidade não podem ser consideradas apenas como uma forma arcaica de consciência, mas, se reprimidas, podem tomar formas arcaicas primitivas. Para Frankl, a religiosidade é apenas uma ilusão, não pode ser algo concreto na vida humana.


D.
A sociedade não tem o poder de auxiliar na repressão ou na perturbação do movimento religioso do homem. Para Frankl, o homem que é religioso já nasceu assim e nada fora de si pode abalar as estruturas religiosas inatas.


E.
Para Frankl, os aspectos religiosos do homem podem – se bem elaborados e não reprimidos – auxiliá-lo a viver melhor e sem o medo radical do desconhecido. Assim, o homem sempre viverá sem o neurótico medo em relação à sociedade, pois a fé retira o medo.

Soluções para a tarefa

Respondido por HeloaBueno
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ola tudo bem?

vamos

C.

C. As formas de religiosidade não podem ser consideradas apenas como uma forma arcaica de consciência, mas, se reprimidas, podem tomar formas arcaicas primitivas. Para Frankl, a religiosidade é apenas uma ilusão, não pode ser algo concreto na vida humana.

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Respondido por dannystivalb
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Resposta:

A

A presença de Deus no inconsciente não é nenhum tipo de divinização do inconsciente ou do homem, tampouco é a morada de Deus. Para Frankl,  existe uma fé inconsciente e de um inconsciente transcendental, que inclui a dimensão religiosa.

Explicação:

Comentários da resposta

A presença de Deus no inconsciente não é nenhum tipo de divinização do inconsciente ou do homem, tampouco é a morada de Deus. Para Frankl, existe uma fé inconsciente e de um inconsciente transcendental, que inclui a dimensão religiosa.

A razão pode sim ajudar alguém a reprimir sua fé, por isso é importante uma religiosidade integral e saudável para ter equilíbrio. A religiosidade não é uma ilusão, mas um fenômeno estudado e concreto dentro da sociedade. Esta pode, de acordo com seus valores culturais, reprimir ou perturbar algum tipo de religiosidade, principalmente a que não é valorizada socialmente em determinados locais.

A religiosidade, por mais que também seja compreendida, segundo Frankl, como a existência de Deus no inconsciente humano, é formada dentro da sociedade. Mesmo que o homem seja bem-resolvido religiosamente e não tenha medo do desconhecido, ele sempre estará sujeito aos medos reais sociais.

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