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Resposta:
A famosa Querela dos Universais que deu uma "animada" nas discussões dos filósofos medievais se constituía em movimentos filosóficos que divergiam entre si sobre a origem das ideias em relação as coisas. Para os nominalistas, a ideia estava no nome e não impressa na coisa de modo que segundo a tese nominalista, as ideias eram apenas palavras e não tinham existência própria na realidade, no mundo real.
Já os realistas acreditavam que as ideias tinham existência real e elas eram independentes das coisas (defesa semelhante ao Mundo das Ideias platônico), ou seja, as coisas são o que são por conta da essência que cada uma delas carrega e não é um algo empírico; Uma cadeira por exemplo só é cadeira porque a ideia de cadeira (que é imutável) já está impressa nela e a realidade apenas a manifesta empiricamente.
Já os conceitualistas acreditavam que tudo não passa de conceito e este é "fabricado" pela inteligência de modo que é a inteligência que forja as coisas por meio da indução e codifica essas ideias em nossa mente, ou seja, uma cadeira só é cadeira porque carrega em si o conceito de cadeira que temos na nossa mente.
Espero ter ajudado! ❤