AJUDAAAAAA!!!! PRA AGORAAA!!!
As big sisters
Com o fim de um dos reality shows mais famosos, muitos espectadores sentiram alívio por se verem livres daquela gente exibicionista e barraqueira, mas não Lílian Novaes, dona de casa de classe alta do Rio de Janeiro. "Sempre sinto um vazio terrível. Para recuperar as forças, meu remédio será fazer um cruzeiro pela Escandinávia", diz ela. Da mesma carência padece Susan Mello, gerente de banco da cidade fluminense de Niterói. "Meu marido me flagra pelos cantos choramingando: ai, que saudade dos participantes...".
Lílian, desde 2003, está à frente do blog "Tevescópio", com 40.000 acessos diários, por meio do qual torce desbragadamente para os participantes com quem simpatiza e monitora até os detalhes mais tolos de suas rotinas. O "De cara pra lua", criado por Susan em 2004, a despeito de enveredar por tentativas de análise, oferece o mesmo tipo de coisa. Embora menos visitado, são 35.000 acessos por dia, faz barulho suficiente para tornar Susan outra figura prestigiada. A dupla é a expressão extrema de um fenômeno que se faz notar com força na atual edição: a proliferação de brigas de fãs que se engalfinham na internet e promovem mobilizações maciças nas votações. [...]
O voyeurismo [curiosidade pelos aspectos íntimos e privados de outra pessoa] explica por que milhões de espectadores continuam a se render a esse tipo de programa, mas por si só não justifica tais fixações exacerbadas. Para a psicologia, pode-se enxergar em atitudes como as de Lílian e as de Susan o desejo de ser o centro das atenções ou a presença de um mecanismo de fuga: assiste-se à vida dos outros para não ter de viver a sua própria vida. Essas hipóteses talvez sejam ainda insuficientes para dar conta desse universo, inclusive porque as fronteiras entre a vida das blogueiras e a de seus ídolos são borradas.
(MARTHE, M. Veja, 24 mar. 2010. Adaptado.)
Considere as afirmações sobre trechos do texto acima:
I. Em "livres daquela gente exibicionista e barraqueira", o termo "barraqueira" está empregado no sentido denotativo e significa pessoa pobre e sem instrução.
II. Em "faz barulho suficiente para tornar Susan outra figura prestigiada", a expressão "faz barulho" está empregada no sentido conotativo e significa fazer sucesso, ter repercussão.
III. Em "as fronteiras entre a vida das blogueiras e a de seus ídolos são borradas", o termo "borradas" não está empregado no sentido denotativo e significa indefinidas, que se misturam.
É correto o que se afirma em:
(1 Ponto)
I e II.
I, II e III.
I apenas.
II e III.
III apenas.
A comunicação animal
Como hoje, frequentemente, se afirma que a linguagem é exclusiva do homem, é atividade puramente humana e o elemento que o distingue dos seres inferiores, pois o homem pode ser definido como um animal que fala, não seria demais fazermos algumas rápidas considerações sobre a comunicação animal por meio de gritos, justamente para contrapô-la à linguagem humana.
Em primeiro lugar, não será necessário levar em conta que certos animais (alguns tipos de macacos e aves) são capazes de reproduzir palavras ouvidas ou outros sons, como também são capazes de entender certas ordens.
Convenhamos que, nessa “aprendizagem”, não há nenhuma operação mental que permita aos “aprendizes” reter o conceito dos conjuntos sonoros emitidos. Não nos consta que dois papagaios conversem entre si em linguagem humana aprendida. [...] Embora certos gritos, pios e cantos correspondam a estados gerais de alegria, espanto, dor ou apetite e possam ser quase traduzidos em linguagem humana (como no português, por exemplo, em que há verbos especiais para traduzir os diversos gritos do cão – ladrar, uivar, ganir), os animais não emitem frases nem fazem variar seus gritos como nós o fazemos com nossas palavras, que podem ser substituídas no enunciado comunicativo. [...]
Por isso, o grito animal é instintivo, e não aprendido, não está sujeito a transformações como a linguagem humana. Que é instintivo, facilmente se observa. Isolando-se um gatinho do convívio de seus semelhantes, fatalmente ele acabaria miando. E o homem não nasce falando. Que não se transforma também é fácil verificar. O ladrar do cão teria sido, em eras remotas, diferente do que é hoje?
(BORBA, Francisco da Silva. Introdução aos estudos linguísticos. São Paulo: Ed. Nacional, 1975, p. 40-41.)
Da leitura atenta do texto anterior, podemos concluir que:
(1 Ponto)
a linguagem é instintiva, não envolvendo, portanto, nenhuma operação mental.
porque a fala envolve um trabalho mental, o homem é o único animal que fala.
os seres inferiores não se comunicam.
a comunicação animal por meio de gritos se assemelha à linguagem humana.
a linguagem não é exclusivamente humana.
Soluções para a tarefa
Respondido por
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Resposta:
II e III
e por que a fala envolve um trabalho mental......[..]
Explicação:
Espero que tenha ajudado vc
bons estudos
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