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5) Prevendo um possível conflito, as grandes potências europeias começaram um
processo de desenvolvimento e aquisição de armamentos em grandes quantidades,
embora ainda não estivessem em guerra. Como ficou conhecido esse período de
expectativa pelo conflito?
Soluções para a tarefa
Resposta:
O que foi a corrida armamentista?
Por “Corrida Armamentista” entende-se um fenômeno característico do período da Guerra Fria, que pode ser definido pela concorrência entre as grandes superpotências político-militares da época, Estados Unidos e União Soviética, pela construção do arsenal bélico, ou da arma mais tecnologicamente sofisticada e com mais poder de destruição. Essa “corrida” em busca da “arma total” teve como “pontapé” inicial o lançamento das duas bombas atômicas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, nos dias 06 e 08 de agosto de 1945, por parte dos EUA.
Tecnologia nuclear como arma
Os comandantes militares, cientistas, engenheiros e autoridades políticas dos EUA deram início ao programa de construção de bombas atômicas nos anos 1940, em meio à Segunda Guerra Mundial, temendo que os nazistas, secretamente, estivessem fazendo o mesmo. O temor derivava do fato de que cientistas especializados na estrutura atômica eram alemães, como Werner Heisenberg, e estavam sob o jugo e as ordens de Hitler. Outro cientista Alemão, Albert Einstein, e o húngaro Leo Szilard, exilados nos EUA, advertiram as autoridades desse país sobre uma provável bomba atômica alemã.
O resultado dessa advertência foi o desenvolvimento do Projeto Manhattan, dirigido pelo físico americano Robert Oppenheimer, que produziu as primeiras bombas atômicas: uma, chamada Trinity, que foi detonada no deserto de Los Alamos, no Novo México, e outras duas, Little Boy e Fat Man, que foram lançadas sobre o Japão.
Com o fim da Segunda Guerra e a derrota da Alemanha e do Japão pelos então “aliados” (lembrando que URSS e EUA estavam juntos nos anos finais da guerra), começa uma nova era em termos de força militar e geopolítica. A URSS ocupou boa parte do território alemão e se apropriou da força de trabalho e do conhecimento tecnocientífico de vários físicos nucleares que trabalharam para o nazismo.
Bomba de Hidrogênio
Cabe ressaltar que, além dos mísseis balísticos comuns, contendo ogivas nucleares a base de plutônio ou urânio, as duas superpotências em questão ainda desenvolveram uma arma ainda mais poderosa: a Bomba de Hidrogênio. Essa arma, que dispõe de tecnologia termonuclear, foi planejada e construída pelos cientistas Edward Teller e Stanislaw Ulam, a serviço do Exército dos EUA. Como narra o historiador P. D. Smith, em sua obra Os homens do fim do mundo – o verdadeiro Dr. Fantástico e o sonho da arma total
Bomba de Cobalto
Físicos nucleares como Leo Szilard advertiam ainda, durante a era da “Corrida Armamentista”, que um perigo ainda maior que as bombas de hidrogênio poderia surgir: tratava-se de uma superbomba de hidrogênio revestida com o elemento químico Cobalto 60. Segundo o historiador P.D. Smith, citando informações do jornalista William Laurence
Explicação: