Português, perguntado por GabiAbreu6511, 5 meses atrás


Agora, você e seus colegas vão lera carta aberta publicada e endereçada ao presidente da República.

Para conquistarmos, lado a lado com todos os brasileiros, a nação que sonhamos, o Rio é a primeira fronteira.
Senhor Presidente,
Esta é uma mensagem de cariocas de nascimento e de coração em defesa da urgência e da continuidade do apoio federal à segurança do Rio de Janeiro. Sabemos que o seu Governo tem muitos problemas a resolver, entre eles o desemprego e a retomada do crescimento sustentável. Mas fica muito difícil estimular investimentos que gerem empregos, renda e arrecadação num quadro tão sombrio de violência. A cidade do Rio de Janeiro, vitrine do Brasil diante do mundo, hoje figura no noticiário internacional da pior maneira. E quando o Rio vai mal, isso prejudica o país inteiro. Não dá mais para esperar. Segurança não é coisa que se adie. Sobretudo porque o Rio tem tudo para se tornar um exemplo de bravura, criatividade e poder de recuperação em circunstâncias tão adversas.
A cidade recebeu recentemente investimentos de cerca de R$ 25 bilhões em expansão da rede de transportes, novas arenas de eventos, museus, revitalização urbana e muito mais. Incorporamos mais 30 mil quartos de hotel e, graças ao dinamismo de grandes e pequenos empreendedores, novas atrações estão para acontecer.
Os signatários desta mensagem, fundados na experiência adquirida ao transformar sonhos em realizações altamente mobilizadoras no decorrer de suas trajetórias profissionais, têm a certeza de que o turismo é a alavanca para o resgate da cidade, e estão trabalhando intensamente para isso. Segundo a Fundação Getúlio Vargas, se o número de turistas aumentar em 20%, o impacto positivo na economia carioca será de R$ 6 bilhões e 98 mil postos de trabalho serão criados. Mais turistas se traduzem em mais escolas, mais empregos, mais recursos para a saúde, melhores serviços à população. Tudo isso em curto prazo, porque a receita do turismo é instantânea.
A sedução dos grandes eventos é uma estratégia de recuperação já testada com pleno sucesso. O Carnaval, o Réveillon e o Rock in Rio motivam grande parte dos turistas que visitam nossa cidade. E eles querem voltar. A intenção de novas visitas foi expressa por 94% dos residentes no país e 87% dos que residem no exterior. Contudo, a crescente percepção da insegurança pode botar tudo a perder. E a primeira perda será a da esperança do povo no esforço da reconstrução nacional.
Senhor Presidente, nós, cariocas, estamos realizando nossa parte. É fundamental que o Governo Federal faça a sua. Já não bastam medidas paliativas. A situação requer ações imediatas, abrangentes e decisivas, em sintonia com as autoridades locais, para garantir proteção permanente a moradores e visitantes. Sem o engajamento profundo e duradouro do seu governo, será em vão qualquer esforço. Fique certo de que estamos preparados para retribuir o apoio da União com trabalho sério, capital produtivo e confiança inabalável no poder do fazer. Juntos, vamos virar este jogo!
Respeitosamente,
Boni-José B. de Oliveira Sobrinho/Paulo Manoel Protasio/Ricardo Amaral/ Roberto Medina

Os empresários Boni-José de Oliveira Sobrinho, Paulo Manoel Protasio, Ricardo Amaral e Roberto Medina fizeram um anúncio de página inteira no jornal O Globo, de 14 de maio de 2017, com uma carta aberta na qual pediam providências ao então presidente Temer para reduzir a violência no Rio de Janeiro. A publicação coincidiu com matérias do mesmo jornal apontando que a violência pode ter sido responsável pela queda no número de turistas no estado, no verão de 2017.

Quais reivindicações você imagina que esses empresários cariocas fizeram ao presidente?


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Respondido por matheusbirobiro
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Sim, precisamos de união, e menos radicalismo, mais centralidade nos debates e assim evolução da sociedade
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