Agora Fabiano conseguia arranjar as ideias. O que o segurava era a família. Vivia preso como um novilho amarrado ao mourão, suportando ferro quente. Se não fosse isso, um soldado amarelo não lhe pisava o pé não. (...) Tinha aqueles cambões pendurados ao pescoço. Deveria continuar a arrastá-los? Sinhá Vitória dormia mal na cama de varas. Os meninos eram uns brutos, como o pai. Quando crescessem, guardariam as reses de um patrão invisível, seriam pisados, maltratados, machucados por um soldado amarelo.
Ao construir o tecido narrativo em que se inserem os personagens, o narrador:
a)promove uma recriação estética e linguística da oralidade sertaneja.
b)explora uma técnica narrativa que viabiliza o monólogo interior dos personagens.
c)adota como ponto de vista a perspectiva unilateral do personagem Fabiano.
d)promove uma abolição das fronteiras entre o tempo cronológico e o psicológico.
e)apresenta uma descrição minuciosa dos ambientes em que se inserem as personagens.
Soluções para a tarefa
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O autor, quando insere esse personagem, traz apenas o ponto de vista dele e toda a sua percepção da realidade ao seu redor, que nem sempre condiz com a realidade, mas permite que o leitor consiga entender um pouco do que se passa na mente do Fabiano (alternativa C).
É importante criar algum desenvolvimento para os personagens, é dessa forma que o leitor pode entender ou se identificar, ou rejeitar, o personagem que está sendo construído.
Espero ter ajudado!
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