Acusações contra esses três líderes totalitários:
Adolf Hitler
Benito Mussolini
Josef Stalin
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Soluções para a tarefa
O que Adolf Hitler, Josef Stalin e Benito Mussolini têm em comum? Além de serem ditadores responsáveis pela morte de milhões de inocentes, eles fazem parte de uma estranha lista de nomes indicados ao Prêmio Nobel da Paz. Já considerada a mais importante honraria do mundo naquela época, a premiação recebeu as sugestões em anos diferentes e por variados motivos.
Após a análise dos nomes pela Academia Sueca, nenhum deles foi considerado apto a receber a honraria.
O primeiro a ser indicado, ainda em 1935, foi o italiano Benito Mussolini, que se autocondecorou como Duce do Fascismo. O ditador, que era muito próximo dos nazistas e de Hitler, teve seu nome sugerido por simpatizantes alemães. O responsável pela indicação foi o corpo docente da Universidade de Giessen, que enxergava em Mussolini e na Itália Fascista um exemplo de como a Alemanha Nazista deveria se comportar. O Duce é considerado o criador do fascismo, ideologia que defende a supremacia racial e que deu origem ao nazismo.
Em 1938, o nome de Adolf Hitler também entrou para a estranha lista de indicados ao Nobel da Paz. A sugestão, para a premiação que seria entregue em 1939, causou uma revolta interna na Academia e era uma crítica a um outro nome sugerido, o do primeiro-ministro britânico Neville Chamberlain. A alegação oficial para indicação era de que o nazista havia iniciado recentemente uma negociação de paz com o Reino Unido e França. O responsável pela brincadeira de mal gosto foi E.G.C. Brandt, membro do parlamento sueco. A sugestão ocorreu antes de Hitler promover os horrores da 2ª Guerra Mundial e do holocausto, mas seu antissemitismo e gosto pela violência já eram conhecidos na época. A nomeação foi cancelada oficialmente em 1º de fevereiro de 1939.
Outro ditador que fez parte da lista de indicados ao Nobel da Paz foi Josef Stalin. O líder da União Soviética superou seus rivais ao ter o nome sugerido duas vezes para o Prêmio, em 1945 e 1948. Ambas as indicações alegavam os importantes esforços de Stalin na busca de uma solução para os conflitos da 2ª Guerra Mundial e no combate ao nazismo. Porém, pesavam contra ele as gravíssimas acusações de violações constantes dos direitos humanos e a morte de milhões de civis durante seu governo. Estima-se que aproximadamente 10 milhões de pessoas tenham morrido de ações diretas do seu governo, como perseguição política, fome e nos Gulags, como eram chamados os campos soviéticos de trabalho forçado.