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DO OC – A quantidade de carbono que a humanidade ainda pode emitir se quiser evitar a catástrofe climática acaba de ficar ainda menor. Um estudo publicado nesta segunda-feira (24) no periódico Nature Climate Change sugere que atmosfera do período pré-industrial já tinha mais carbono do que se poderia imaginar, e já tinha aquecido o planeta em até 0,2° C. Isso significa que o “orçamento de carbono” da humanidade para limitar a temperatura do planeta em 2° Celsius, conforme o Acordo de Paris, ter encolhido em 40%.
O estudo tem coautoria de duas estrelas da ciência do clima: o americano Michael Mann, da Universidade da Pensilvânia – que ficou famoso na década passada por receber ameaças de morte após ter publicado seu famoso gráfico do “Taco de Hóquei” – e Ed Hawkins, do Centro Nacional de Ciências Atmosféricas da Universidade de Reading. Segundo eles, os cientistas do IPCC, o painel do clima da ONU, subestimam até o momento a quantidade de carbono já emitida no período que antecede a Revolução Industrial.
Segundo o IPCC, para termos pelo menos 50% de chance de cumprir o Acordo de Paris, estabilizando as temperaturas abaixo de 2o C poderíamos despejar na atmosfera, no máximo, até 1,2 trilhão de toneladas de carbono a partir de 1870. Esse é o chamado “orçamento de carbono” da humanidade.
Ocorre que, como péssimos administradores desse orçamento, os seres humanos já gastaram um monte por conta, emitindo outros gases além do dióxido de carbono que esquentam a atmosfera. “O planeta acumula alterações no uso do solo desde 1750, com impactos significativos na temperatura global do planeta”, diz o britânico Ed Hawkins. “O fato é que não partimos do zero, de modo que, se retirarmos o que já havia sido emitido no período pré-industrial, nos restariam 820 bilhões de toneladas de carbono.” Segundo ele, o aquecimento pré-industrial é muito incerto e refém de muita variabilidade.
O estudo tem coautoria de duas estrelas da ciência do clima: o americano Michael Mann, da Universidade da Pensilvânia – que ficou famoso na década passada por receber ameaças de morte após ter publicado seu famoso gráfico do “Taco de Hóquei” – e Ed Hawkins, do Centro Nacional de Ciências Atmosféricas da Universidade de Reading. Segundo eles, os cientistas do IPCC, o painel do clima da ONU, subestimam até o momento a quantidade de carbono já emitida no período que antecede a Revolução Industrial.
Segundo o IPCC, para termos pelo menos 50% de chance de cumprir o Acordo de Paris, estabilizando as temperaturas abaixo de 2o C poderíamos despejar na atmosfera, no máximo, até 1,2 trilhão de toneladas de carbono a partir de 1870. Esse é o chamado “orçamento de carbono” da humanidade.
Ocorre que, como péssimos administradores desse orçamento, os seres humanos já gastaram um monte por conta, emitindo outros gases além do dióxido de carbono que esquentam a atmosfera. “O planeta acumula alterações no uso do solo desde 1750, com impactos significativos na temperatura global do planeta”, diz o britânico Ed Hawkins. “O fato é que não partimos do zero, de modo que, se retirarmos o que já havia sido emitido no período pré-industrial, nos restariam 820 bilhões de toneladas de carbono.” Segundo ele, o aquecimento pré-industrial é muito incerto e refém de muita variabilidade.
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