Question

Acerca da evolução das práticas diplomáticas, avalie as assertivas a seguir: I Prática instituída pelo modelo greco-romano. II Instituto criado pelo modelo italiano. III Prática do modelo francês. E assinale a alternativa que identifica RESPECTIVAMENTE o elemento associado a cada um dos itens: a. I – sigilo; II – embaixada; III – embaixadores. b. I – representação; II – sigilo; III – embaixadores. c. I – representação; II – embaixada; III – embaixadores. d. I – representação; II – embaixada; III – sigilo. e. I – embaixada; II – embaixadores; III – sigilo.

Answer 1

Resposta:

letra d. I – representação; II – embaixada; III – sigilo.

Explicação:

O modelo francês aperfeiçoou especialmente

as regras de protocolo e instituiu o sigilo diplomático como norma nas relações entre Estados.

O sistema diplomático romano, por sua vez, era uma continuidade do modelo grego, de forma

que podemos tratar de um modelo greco-romano. No período romano, no entanto, foram

introduzidos dois elementos externos à própria prática diplomática que teriam profundo

impacto sobre a evolução desse mecanismo. Trata-se da prossionalização dos agentes

diplomáticos e a criação da noção de Direito Internacional

A competição com outras Cidades-Estados italianas como Milão, Saboia e Florença ajudou a

introduzir na diplomacia do período a gura das missões permanentes. Os representantes dos

Estados originalmente eram enviados como emissários encarregados de negociações

especícas, devendo retornar imediatamente após o término de sua missão.Não havia a noção de representação diplomática permanente, sendo a única exceção a

representação permanente do papado romano junto à corte do imperador bizantino, mantida

até o século VIII (WIGHT, 1977; NICOLSON, 2001). No século XIII, foi Milão quem estabeleceu

as primeiras representações permanentes em outras Cidades-Estados da região, as quais são

conhecidas contemporaneamente como embaixadas.

O modelo francês aperfeiçoou especialmente

as regras de protocolo e instituiu o sigilo diplomático como norma nas relações entre Estados.