a) Você conhece alguma manifestação artística de origem africana?
b) A cultura africana é difundida pela mídia brasileira? De que forma isso ocorre?
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a) A África é um continente repleto de artistas de grande importância, reconhecido em todas as artes pelo mundo civilizado.
Do cinema moçambicano, Ruy Guerra, além de ser um ativista político que participou de movimentos antirracistas e pró-independência antes de deixar seu país e vir para o Brasil, participou do movimento do Cinema Novo, nas décadas de 1950 e 1960.
Há, na pintura, murais de Valente Malangatana, já no século XX, hoje à mostra no Museu de História Natural em Maputo, Moçambique.
Na literatura, Chinua Achebe, escritor nigeriano, escreveu vários livros em inglês e Ahmadou Kourouma, escritor da Costa do Marfim, produziu livros em francês.
Muito lido no Brasil, o também moçambicano Mia Couto, por exemplo, participou ativamente do processo de independência de seu país, sem falar dos angolanos Viriato da Cruz e Antônio Jacinto que atuaram em luta de libertação nacional, além do escritor Agostinho Neto, que foi o primeiro presidente de Angola.
E, na área da música, o músico senegalês Baaba Maal, iniciou sua carreira compondo em "pulaar", a língua de seus antepassados e Cesária Evora, nascida em Cabo Verde no ano de 1941, desde criança envolvida com a música, filha de pai violonista, tornou-se cantora de "morna", estilo musical característico de CaboVerde.
Mais recentemente, já nos anos 2000, surgiu uma geração de cantoras expressivas como Fatoumata Diawara, revelada na Costa do Marfim, que combina o ritmo popular Wassoulou africano, oriundo do sudoeste maliano, com Jazz e Soul.
b) A mídia brasileira, assim como todo o espectro de divulgação de arte no mundo ocidental, move-se pelos lucros mais imediatos.
Se as rádios brasileiras em FM tocam música mais regional, menos americana e, até, de alguns músicos africanos, isso se deve ao faturamento e à venda de discos dessas celebridades estar em alta "lá fora", nos EUA, mesmo que, apenas, no "circuito latino" da Califórnia, Texas e Flórida.
Quanto às esculturas, pinturas e, até, às artes aquitetônicas da África, há lugar em todos os muses de arte moderna do Brasil e dos EUA para essas manifestações.
Do cinema moçambicano, Ruy Guerra, além de ser um ativista político que participou de movimentos antirracistas e pró-independência antes de deixar seu país e vir para o Brasil, participou do movimento do Cinema Novo, nas décadas de 1950 e 1960.
Há, na pintura, murais de Valente Malangatana, já no século XX, hoje à mostra no Museu de História Natural em Maputo, Moçambique.
Na literatura, Chinua Achebe, escritor nigeriano, escreveu vários livros em inglês e Ahmadou Kourouma, escritor da Costa do Marfim, produziu livros em francês.
Muito lido no Brasil, o também moçambicano Mia Couto, por exemplo, participou ativamente do processo de independência de seu país, sem falar dos angolanos Viriato da Cruz e Antônio Jacinto que atuaram em luta de libertação nacional, além do escritor Agostinho Neto, que foi o primeiro presidente de Angola.
E, na área da música, o músico senegalês Baaba Maal, iniciou sua carreira compondo em "pulaar", a língua de seus antepassados e Cesária Evora, nascida em Cabo Verde no ano de 1941, desde criança envolvida com a música, filha de pai violonista, tornou-se cantora de "morna", estilo musical característico de CaboVerde.
Mais recentemente, já nos anos 2000, surgiu uma geração de cantoras expressivas como Fatoumata Diawara, revelada na Costa do Marfim, que combina o ritmo popular Wassoulou africano, oriundo do sudoeste maliano, com Jazz e Soul.
b) A mídia brasileira, assim como todo o espectro de divulgação de arte no mundo ocidental, move-se pelos lucros mais imediatos.
Se as rádios brasileiras em FM tocam música mais regional, menos americana e, até, de alguns músicos africanos, isso se deve ao faturamento e à venda de discos dessas celebridades estar em alta "lá fora", nos EUA, mesmo que, apenas, no "circuito latino" da Califórnia, Texas e Flórida.
Quanto às esculturas, pinturas e, até, às artes aquitetônicas da África, há lugar em todos os muses de arte moderna do Brasil e dos EUA para essas manifestações.
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