A vida de quem vive no campo é diferente de quem mora nas cidades, pois tem uma ligação forte com a terra, vive da terra, planta alimentos, cria animais. Ele vive em função do meio ambiente, conhece os cielos da natureza, as estações propicias para cada etapa de produção de alimentos, assim, conhece a época do preparo da terra, de semear, de cultivar, colher. Quem vive no campo acompanha o nascer do sol, conhece os pássaros e outros animals da região, estão mais atentos ao calor, ao frio, as chuvas. Assim foi constituida a cultura do homem do campo em Minas Gerais. Esta cultura se juntou a cultura dos povos indigenas, dos africanos e dos portugueses e criou uma culinária riquissima, que varia de região. Enquanto no Norte de Minas as cozinhas perfumam com o arroz com o pequl, em muitas partes do estado encontram-se os mais genuinos quitutes feitos de fubá, queijo leite e ovos. Sem contar o cafezinho, presente em praticamente todos os encontros sociais Mais ao sul encontra-se a verdadeira comida dos tropeiros, com muita farinha indigena) e carne salgada (para não estragar na viagem). A tudo isso, o povo juntou uma dose de sabedoria popular e tratou de adicionar ervas que dão sabores especiais aos alimentos e cumprem funções que fazem bem aos organismos. O louro no feijão ajuda na digestão e a salsinha faz bem para o coração. O campo continua sendo um espaço fundamental para a vida nas cidades. Além de produzir alimentos é também guardião de boa parte da cultura que pertence a todos nós. A) Quals povos tiveram influência na famosa culinária mineira?
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Portugueses, negros e índios passaram a compartilhar hábitos e ingredientes, até então singulares, que, ao longo do tempo, enraizaram uma cultura gastronômica única e que valorizava, cada vez mais, o regionalismo.
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