A um poeta
Longe do estéril turbilhão da rua,
Beneditino, escreve! No aconchego
Do claustro, na paciência e no sossego,
Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!
Mas que na forma se disfarce o emprego
Do esforço; e a trama viva se construa
De tal modo, que a imagem fique nua,
Rica mas sóbria, como um templo grego.
Não se mostre na fábrica o suplício
Do mestre. E natural, o efeito agrade,
Sem lembrar os andaimes do edifício:
Porque a beleza, gêmea da verdade,
Arte pura, inimiga do artifício,
É a força e a graça na simplicidade.
Cite pelo menos uma figura de linguagem presente no poema e registre o verso que ela se encontra:
ME AJUDEM PFVVVVV
Soluções para a tarefa
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1
Figura de linguagem: Comparação
“Rica mas sóbria, como um templo grego”
“Rica mas sóbria, como um templo grego”
biancaandognini963:
meu deus vc salvou minha vida
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