A toxina botulínica é um dos mais potentes venenos conhecidos. Um de seus sorotipos (tipo A) vem sendo utilizado com
sucesso no tratamento de certos espasmos musculares e de
hiperidrose, além de ter uso cosmético, segundo a mídia. Alguns dos efeitos indesejados da aplicação local da toxina
botulínica são: dificuldade em falar e engolir (disfagia), secura
na boca e garganta, ptose e visão alterada. Esses sintomas
podem ser observados também no botulismo devido à ingestão
de alimentos contaminados com toxina botulínica. No botulismo,
os sintomas acima são acrescidos de fraqueza muscular generalizada, podendo ocorrer paralisia muscular do tipo flácida,
além de retenção urinária e hipotensão sem taquicardia reflexa.
Em relação aos sintomas acima, a toxina botulínica
(A) inativa a transmissão sináptica em gânglios simpático e
parassimpático, mas não impede a transmissão na junção neuromuscular esquelética.
(B) altera a função do sistema nervoso autônomo ao inibir a
atividade da colinesterase.
(C) impede a recaptação de noradrenalina, prevalecendo,
conseqüentemente, ações simpáticas em vários órgãos.
(D) impede a transmissão nervosa neuromuscular, mas não
altera o sistema parassimpático, apenas o sistema simpático.
(E) impede a exocitose de vesículas sinápticas em terminações sinápticas que liberam acetilcolina na periferia.
Soluções para a tarefa
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(D) impede a transmissão nervosa neuromuscular, mas não altera o sistema parassimpático, apenas o sistema simpático.
A toxina botulínica, largamente utilizada no ambiente comercial, apresenta o mecanismo de ação restrito ao sistema simpático, por ser capaz de bloquear liberação de peptídeos relacionados com a dor e sobre o sistema nervoso autônomo.
Diante disso, impede a transmissão nervosa neuromuscular, de forma a manter o músculo em constante estiramento.
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Resposta:
E. Impede a exocitose de vesículas sinápticas em terminações que liberam acetilcolina na periferia
Explicação:
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