ENEM, perguntado por Carolalvarenga5071, 10 meses atrás

A toxicologia forense, cujo objetivo principal é fornecer respostas às questões que surgem duranteinvestigações criminais, utiliza como ferramenta as análises toxicológicas de matrizes biológicas, tais como: aurina, o sangue, o cabelo, a saliva e o suor.BORDIN, D.; MONEDEIRO, F.; CAMPOS, E. Técnica de preparo de amostras biológicas com interesse forense.Scientia Chromatographica, v.7, n.2, p.125-143, 2015 (adaptado).Em relação às matrizes biológicas utilizadas no âmbito das análises forenses, avalie as afirmações a seguir.I. Embora as análises toxicológicas da urina apresentem vantagens, como a coleta fácil e não invasivadas amostras, estas podem ser facilmente adulteradas, visto que o atendimento às recomendações decoleta vigiada é uma prática pouco frequente.II. Para a quantificação de drogas é preferível que o exame de sangue seja feito em amostra de soro ouplasma do que apenas em sangue total, dadas as diferentes afinidades que as drogas têm com asproteínas.III. A análise toxicológica do cabelo permite a descoberta da exposição pregressa do indivíduo a drogas,que se impregnam nos pelos por semanas, meses ou anos, mesmo tendo sido realizados tratamentoscosméticos como descoloração e tinturas.IV. A análise toxicológica do suor permite a detecção da própria substância exógena utilizada, e nãode seus metabólitos, entretanto, como as concentrações da substância encontrada nas amostrassão relativamente baixas, é necessário o emprego de técnicas analíticas com alta sensibilidade eseletividade.É correto apenas o que se afirma emA I e IV.B II e III.C II e IV.D I, II e III.E I, III e IV.

#ENADE

Soluções para a tarefa

Respondido por mayaravieiraj
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Em relação às matrizes biológicas utilizadas no âmbito das análises forenses, avalie as afirmações a seguir:

e) utilização do teste de Scott, que consiste na observação da reação do tiocianato de cobalto em meio ácido, que, em contato com a cocaína, desenvolve coloração azulada nos testes positivos.

A Ciência Forense é um campo que diz respeito ao conjunto de todos os conhecimentos científicos e técnicas as quais são utilizados para desvendar crimes,e   outros assuntos dentro da lei, sendo considerada uma área interdisciplinar uma vez que envolve física, Química, biologia, etc.

Respondido por alanaolga
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Resposta:

Resposta: A

a) I e IV

Explicação:

A urina é considerada uma das principais amostras nas análises toxicológicas,  pois grandes volumes podem ser facilmente coletados de forma não  invasiva, além de possuir uma ampla janela de detecção comparada ao  sangue, permitindo a detecção de substâncias com um intervalo de tempo  maior entre a exposição e a análise laboratorial. No entanto, a principal  desvantagem é a suscetibilidade à adulteração, principalmente quando  comparada com outras amostras.

As análises de substâncias psicoativas em suor têm se tornado uma

ferramenta útil em toxicologia clínica e forense, e diversos estudos têm

confirmado sua eficácia como matriz biológica alternativa. Para a análise

dessa amostra é necessária a utilização de dispositivos próprios, constituídos  basicamente por uma bandagem absorvente de celulose, que é disposta  como um adesivo na pele do indivíduo. A coleta de suor é considerada  simples, não invasiva e com baixo risco de adulteração. Geralmente são  detectados em maior concentração os compostos inalterados. No entanto,  as concentrações dos compostos são relativamente baixas quando  comparadas com outras matrizes, exigindo métodos analíticos com alta  sensibilidade e seletividade.

Comentadora: Profa. Dra. Sarah Eller Franco de Oliveira

Referencias: BORDIN, Dayanne C.; MONEDEIRO, Fernanda F.; CAMPOS, Eduardo G. de;  et al. Técnicas de preparo de amostras biológicas com interesse forense.  Scientia chromatographica, [s. l.], v. 7, ed. 2, p. 125-143, 2015.

COOPER, Gail; KRONSTRAND, Robert; KINTZ, Pascal. Society of hair testing

guidelines for drug testing in hair. Forensic science international, [s. l.], v.

218, ed. 1, p. 20-24, 2012.

MARTINIS, Bruno S. de; DORTA, Daniel J.; DA COSTA, José L. Toxicologia

forense. 1. ed. São Paulo: Blucher, 2018.

OGA, Seizi; CAMARGO, Márcia M.; BATISTUZZO, José A. Fundamentos da

toxicologia. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 2014.

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