a situação descrita nesse texto sobre as filipinas também pode ser observada em outros lugares principalmente entre os produtores agricolas
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As desigualdades entre países ricos e pobres aumentaram com a globalização, de acordo com o do¬cumento "Uma globalização justa", elaborado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e lançado em fevereiro de 2004.
Entre os números apresentados estão os seguintes: 185 milhões de pessoas estão desempregadas no planeta (6,2% da força de trabalho), um recorde; a diferença entre países ricos e pobres aumentou desde o começo dos anos 1990, com um grupo minoritário de nações (que representa 14% da popu¬lação mundial) dominando metade do comércio mundial. No começo da década de 1960, a renda per capita nas nações mais pobres era de 212 dólares, enquanto nos países mais ricos era de 11417 dólares; em 2002, essas cifras passaram a 267 dólares (+26%) e 32 339 dólares (+183,3%), respectivamente. Como se pode perceber, a diferença entre a renda dos diversos países aumentou muito.Apesar das preocupações generalizadas em relação à sua capacidade para competir, os filipinos acreditaram na teoria de que a falta de um bom sistema de transportes e de alta tecnologia de seus agricultores seria compensada pela mão-de-obra barata. O governo previu que o acesso aos mercados mundiais geraria um ganho anual líquido de meio milhão de empregos na agricultura e melhoraria a balança comercial do país.
Isso não aconteceu. Agricultores de pequena escala do arquipélago das Filipinas descobriram que seus concorrentes, em lugares como Estados Unidos e Europa, não apenas têm melhores sementes, fertilizantes e equipamentos, mas também, seus produtos são freqüentemente protegidos por altas tarifas ou favorecidos por maciços subsídios que os tornam artificialmente baratos.
Entre os números apresentados estão os seguintes: 185 milhões de pessoas estão desempregadas no planeta (6,2% da força de trabalho), um recorde; a diferença entre países ricos e pobres aumentou desde o começo dos anos 1990, com um grupo minoritário de nações (que representa 14% da popu¬lação mundial) dominando metade do comércio mundial. No começo da década de 1960, a renda per capita nas nações mais pobres era de 212 dólares, enquanto nos países mais ricos era de 11417 dólares; em 2002, essas cifras passaram a 267 dólares (+26%) e 32 339 dólares (+183,3%), respectivamente. Como se pode perceber, a diferença entre a renda dos diversos países aumentou muito.Apesar das preocupações generalizadas em relação à sua capacidade para competir, os filipinos acreditaram na teoria de que a falta de um bom sistema de transportes e de alta tecnologia de seus agricultores seria compensada pela mão-de-obra barata. O governo previu que o acesso aos mercados mundiais geraria um ganho anual líquido de meio milhão de empregos na agricultura e melhoraria a balança comercial do país.
Isso não aconteceu. Agricultores de pequena escala do arquipélago das Filipinas descobriram que seus concorrentes, em lugares como Estados Unidos e Europa, não apenas têm melhores sementes, fertilizantes e equipamentos, mas também, seus produtos são freqüentemente protegidos por altas tarifas ou favorecidos por maciços subsídios que os tornam artificialmente baratos.
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