A revolta ocorrida em 1798, na Bahia, ao contrário de outras que aconteceram na colônia até então, não queria apenas corrigir problemas da relação com a metrópole ou romper relações com Portugal. Essa rebelião e sua diferença em relação às outras revoltas coloniais são:
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Resposta:Surgiu na Bahia, em 1798, um movimento social denominado A Revolta dos Alfaiates (Conjuração Baiana ou Inconfidência Baiana), que tinha como objetivo o rompimento dos laços coloniais com Portugal. Os participantes desse levante se inspiraram nos ideais de liberdade vindos da Europa, decorrentes da Revolução Francesa, e contaram com a participação da elite baiana, marcada na figura do jornalista e médico Cipriano Barata e do padre Agostinho Gomes, que eram adeptos do pensamento francês e críticos ferrenhos do sistema colonial português em vigor.
A aspiração pelos ideais libertários não veio só da elite: os setores populares também desejavam condições melhores de vida e o fim do descaso e da situação de extrema miserabilidade que haviam tomado as classes populares desde que a Coroa transferira a sede do governo colonial para o Rio de Janeiro, em 1763.
A revolta liderada pelos alfaiates João de Deus e Manuel Faustino dos Santos e pelos soldados Lucas Dantas e Luiz Gonzaga teve início no dia 12 de agosto de 1798. Naquele dia, através de cartazes afixados em Salvador, que continham a finalidade da revolta e as propostas pleiteadas pelo movimento, os revoltosos esperavam a participação da população baiana, mas antes de a população compreender o ocorrido eles foram delatados e o governo controlou o movimento. No dia 25 de agosto do mesmo ano todos os envolvidos na conspiração foram presos. Os soldados Lucas Dantas e Luiz Gonzaga e os alfaiates João de Deus e Manuel Faustino foram enforcados. Os pertencentes à elite, como Cipriano Barata, foram inocentados.
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