A Revolta de Beckman aconteceu no Maranhão em 1684. Os colonos maranhenses plantavam cana-de-açúcar, fumo, algodão e alguns outros produtos para consumo local. Como não tinham condições de comprar escravos de origem africana, pois eram muito caros, abasteciam-se de mão de obra indígena, por meio de captura e escravização. Isso provocava frequentes choques entre os colonos e os padres jesuítas, que queriam os indígenas em suas missões. A situação fica ainda mais tensa na região com a criação da Companhia de Comércio do Maranhão, em 1682.
Ciente desse contexto e dos motivos que levaram os maranhenses a se revoltarem, imagine que você representa, como se fosse um advogado, o grupo de pessoas que se revoltou com a administração portuguesa e está diante de um “tribunal” que julga os envolvidos.
Apresente a defesa dessas pessoas, explicando o porquê de elas terem se envolvido na Revolta. Não se preocupe em usar termos jurídicos, se atente apenas aos argumentos.
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Soluções para a tarefa
Resposta:
A sociedade vive um histórico distanciamento do Direito e da Justiça. A elitização da linguagem empregada (verbal ou não verbal) é uma das principais causas da segregação do conhecimento jurídico e do acesso à justiça. O trabalho propõe identificar que um dos motivos desse emprego insistente e desnecessário do “Juridiquês” provém da própria conceituação do que é o direito (ciência ou prudência, engajada ou não na dialética social) tanto na visão da sociedade (que não se sente “protegida” pelo direito, desacredita na Justiça e não conhece seus direitos e deveres) quanto para os juristas, advogados, serventuários e estudantes (que monopolizam o conhecimento jurídico e perpetuam o uso de uma linguagem inacessível aos jurisdicionados). Através de uma abordagem sócio-filosófica, semiótica, como também embasada em pesquisa de campo local, o trabalho explica e indica possíveis soluções para que o discurso jurídico seja inteligível e as barreiras para o acesso à justiça e o conhecimento acerca do Direito sejam quebradas.
Explicação: