Ed. Moral, perguntado por micheletaina18, 3 meses atrás

A revista Nature, em 27 de fevereiro de 1997, noticiou o nascimento da ovelha Dolly, por obra dos cientistas escoceses Jan Vilmut e K. H. S. Campbell, e seus colaboradores do Roslin Institute, de Edimburgo, cuja vida foi fruto, não de um procedimento de fertilização in vitro, como ja´ conhecido e realizado inúmeras vezes, mas sim de uma experiência de clonagem assexuada. Esse evento abalou excepcionalmente a opinião pública, levantando questões sobre a possibilidade de realização desse procedimento em humanos e, até mesmo, se já não teria sido realizado e não divulgado para a comunidade científica. De acordo com os princípios éticos descritos na resolução do CNS nº 466/2012 e os aspectos éticos acerca da clonagem humana, as questões levantadas são pertinentes? Justifique sua respost

Soluções para a tarefa

Respondido por contatoandressaof
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Resposta:

Já faz um quarto de século que o mundo ficou espantado com um dos maiores passos já dados pela ciência: a primeira clonagem de um mamífero, a partir de uma célula adulta - a ovelha Dolly, se estivesse viva completaria 26 anos no dia 5 de julho. O experimento dividiu bastante opiniões, não somente para a ciência, mas também uma série de debates sobre a relação entre ética, ciência e legislações.  

Em 1999, um estudo mostrou a tendência da ovelha de desenvolver formas de envelhecimento precoce. Três anos depois, em 2002, foi anunciado que Dolly estaria com uma doença pulmonar progressiva que, segundo alguns cientistas, seria um sinal de envelhecimento.

Em fevereiro de 2003, aos 6 anos, Dolly foi abatida, de forma a evitar que fosse acometida de uma morte sofrida por causa de infecção pulmonar incurável. Seu corpo foi empalhado e encontra-se exposto no Museu Real da Escócia, localizado em Edimburgo. Dolly foi o primeiro mamífero clonado a partir de uma célula somática, já diferenciada, retirada da glândula mamária de uma ovelha adulta. Dolly foi o único exemplo de sucesso entre 277 tentativas fracassadas de obtenção de um “clone aparentemente normal”, uma vez que as demais tentativas geraram embriões com aberrações.

Segundo estudos, atualmente não existe segurança técnica de que um pesquisador interessado na clonagem reprodutiva humana não vá criar aberrações biológicas. Com isso, as pesquisas têm se restringido a algumas espécies animais, pois já são muitos – e com bons resultados – os estudos desenvolvidos, por exemplo, com gado, onde a clonagem constitui hoje uma técnica já incorporada em vários lugares. No Brasil, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) desenvolve há cerca de 20 anos esse tipo de trabalho, “inclusive no sentido do melhoramento genético animal para consumo humano”.

Na semana imediata à notícia da existência de Dolly, em fevereiro de 1997, sem noção sequer da existência de dois tipos básicos de uso da clonagem (reprodutiva e terapêutica), nove projetos de lei contrários a toda e qualquer iniciativa de clonagem foram registrados no Congresso Nacional, bloqueando ou atrasando pesquisas éticas que já vinham sendo desenvolvidas, especialmente no campo da genética, em universidades do país.

Explicação:

Respondido por BrenoSousaOliveira
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Sim, a clonagem de seres humanos é uma atitude científica que levanta diversos questionamentos éticos. Dentre esses questionamentos estão a individualidade dos seres humanos.

Clonagem humana

Em geral, a clonagem humana levanta uma série de questões éticas que devem ser cuidadosamente consideradas antes que qualquer decisão seja tomada sobre seu uso. Embora tenha o potencial de ser usada para fins benéficos, ela também poderia levar a uma série de implicações negativas. Por exemplo, o potencial de abuso da clonagem humana.

A clonagem poderia ser usada para criar um grupo de humanos com traços genéticos específicos, ou para substituir um ente querido falecido. Além disso, a clonagem humana levanta questões sobre identidade e individualidade humanas, bem como as implicações da criação de uma "cópia" de uma pessoa.

A clonagem também poderia ser usada para produzir órgãos ou tecidos para fins médicos, o que exigiria a clonagem de um embrião, levantando questões éticas sobre quando um embrião clonado deve ser considerado uma pessoa e que lhe são concedidos direitos e proteções.

Finalmente, a tecnologia de clonagem poderia abrir a porta para a manipulação genética, o que poderia levar a uma série de implicações éticas, tais como o potencial de criação de "bebês criadores".

Para saber mais sobre clonagem humana, acesse: https://brainly.com.br/tarefa/4027627

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