A retirada dos jesuítas, em 1759, desmantelou a política educacional e catequizadora. O que ocorreu após a expulsão dos jesuítas do Brasil?
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Resposta:
A chamada expulsão dos jesuítas foi um evento da história de Portugal que teve lugar no reinado de D. José I, em 1759, sob a orientação do seu Secretário de Estado dos Negócios Interiores do Reino, o futuro Marquês de Pombal. Portugal foi o primeiro país europeu a expulsar os jesuítas
Resposta:
Explicação:
A retirada dos jesuítas, em 1759, desmantelou a política educacional e catequizadora. A orientação religiosa e educacional promovida pelos inacianos não se manteve dentro do território, porém deixou suas marcas. A religiosidade se consolidou como a prática do colonizador ou o instrumento de resistência do explorado. O discurso religioso ganhou formas distintas e também orientou as resistências estabelecidas nas mais diversas regiões do território brasileiro.
Não foi por acaso que o messianismo, a crença no salvador que guiará o povo sofrido para a salvação, foi um dos elementos de liderança de diversos movimentos sociais no território brasileiro, principalmente os que tinham como principal questão a luta pela terra.
Nos discursos dos místicos, o messias prega que na “terra santa”, na “nova Canaã”, nos “quadros santos”, ou na “volta de São Sebastião”, repousa a felicidade final. Os discursos religiosos se multiplicaram e levaram a guerras entre as autoridades oficiais e as forças paramilitares dos movimentos religiosos. Estes aparatos eram compostos, via de regra, por populações marginais organizadas em torno de um líder religioso.
Enquanto essa tendência se propagou pela terra, o poder estabelecido toma posição em outra direção. A expulsão dos jesuítas dos territórios coloniais foi uma das ações do Estado português em direção ao “desenvolvimento” capitalista, relembrando que o capitalismo lusitano não se desenvolveu pela modernização das empresas privadas ou pelos seus investimentos em estruturas de produção para a dinamização da economia. Foi o Estado o agente econômico vital para as mudanças necessárias no propósito de fazer de Portugal uma grande nação.
O que não ocorreu, mas foi o sentido que orientou as ações do governo pombalino.
Uma tendência que o Brasil tomaria por herança lusitana, a busca de ser a nação do futuro. O Estado sempre teve e tem um papel excessivo na vida econômica. Ao mesmo tempo em que a sociedade lhe será um “sanguessuga”, também será seu capacho aceitando suas imposições. Quem se aproxima do poder e lhe dá apoio recebe as benesses do regime instalado.
O governo de Pombal foi o marco de uma política econômica despótica, ao modelo lusitano, onde o poder do rei será sempre exercido, mesmo associado a m atos de desenvolvimento. O poder público, aqui, se coloca como determinante das mudanças, gerador da infraestrutura e garantidor dos retornos financeiros necessários e encorajadores do burguês.