Geografia, perguntado por giiovannamello09, 6 meses atrás

A respeito do conceito de redes geográficas, julgue o item:
Representam um conjunto de pontos da superfície terrestre funcionalmente interligados entre si. São formadas por infraestruturas, como cabos, automóveis, aviões, navios, como os sistemas de fluxos de dados/informações, pessoas, entre outros.

CERTO

ERRADO​

Soluções para a tarefa

Respondido por Anaa23h
0

Resposta:

Para começarmos a trabalhar, não só com o conteúdo curricular do 2º ano, mas também para

construir uma interpretação geográfica do atual momento que estamos vivendo, com a pandemia do

vírus Covid-19, é essencial retornarmos ao debate sobre o conceito de rede, que balisará nossas

reflexões ao longo de todo o ano.

O espaço geográfico pode ser interpretado a partir do uso de diferentes conceitos, um deles é o de

rede geográfica que podemos definir como um conjunto de pontos da superfície terrestre

conectados ou interligados entre si. Tais redes são formadas por estruturas, denominados dutos

(cabos, automóveis, aviões, navios, antenas, satélites, computador, celular – por exemplo), que

permitem a circulação de fluxos (informações, pessoas, vírus, mercadorias, serviços, dinheiro,

investimentos etc.), definindo se a rede será material ou imaterial de acordo com a sua origem.

Com o avanço da tecnologia, a construção do meio técnico-científico-informacional e o

processo de globalização, as redes ganharam um papel central na produção do espaço

geográfico. Como exemplo, temos abaixo o trecho do artigo Um vírus com DNA da globalização:

o espectro da perversidade (Denis Castilho)

1

:

“A sobreposição de dois mapas, o primeiro disponibilizado pelo Flightradar24

2

, site que

rastreia o transporte aéreo mundial, e o segundo pela plataforma da Universidade Johns Hopkins

3

,

que atualiza em tempo real o número de casos confirmados de Covid-19, revela a geografia do novo

coronavírus.

É impressionante como essa geografia se confunde com os principais fluxos da economia

mundial. Não é exagero, portanto, reiterar a metáfora de que se trata de um vírus urbano, das redes

– aquele que, apesar de não se constituir biologicamente como adenovírus, é tributário da

modernização contemporânea e, por isso, carrega figurativamente o DNA da globalização. É por

isso que em seu gene, há uma perversidade que antecede sua própria natureza epidêmica.

Compreendê-la demanda considerar especialmente o tipo de sociedade que gestou o vírus, mas

que se revela profundamente incapaz de enfrentá-lo.

Explicação:

se estiver certo marque como melhor se puder

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