A República Islâmica do Irã abençoa e incentiva operações de troca de sexo, em nome de uma política que considera todo cidadão não heterossexual como espírito nascido no corpo errado. Com ao menos 50 cirurgias por ano, o país é recordista mundial em mudança de sexo, após a Tailândia. Oficialmente, gays não existem no país. Ficou famosa a frase do presidente Mahmoud Ahmadinejad dita a uma plateia de estudantes nos EUA em 2007, de que “não há homossexuais no Irã”. A homossexualidade nem consta da lei. Mas sodomia é passível de execução. [...] Uma transexual operada confidenciou um sentimento amplamente compartilhado em silêncio: “Não teria mutilado meu corpo se a sociedade tivesse me aceitado do jeito que eu nasci”. (Samy Adghirny. Operação antigay. Folha de S.Paulo, 13.01.2013.) O incentivo a cirurgias de troca de sexo no Irã é motivado por (A) tabus sexuais decorrentes do fundamentalismo religioso hegemônico naquele país. (B) critérios de natureza científica que definem o que é uma “sexualidade normal”. (C) uma política governamental fundamentada em princípios liberais de cidadania. (D) influências ocidentais ocasionadas pelo processo de globalização cultural pela internet. (E) pressões exercidas pelos movimentos sociais homossexuais pelo direito à cirurgia.
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Olá,
Alternativa correta: A) tabus sexuais decorrentes do fundamentalismo religioso hegemônico naquele país.
O que parece um "avanço" para os leitos, na verdade, mostra que o fundamentalismo religioso hegemônico reina no Irã. As cirurgias decorrentes da mudança de sexo não promovem a aceitação, pelo contrário, obrigam homossexuais a mudarem de sexo por medo de uma possível execução.
Ou seja, muitos desses homossexuais não possuíam o desejo de trocar de sexo, e sim o de conviver em sociedade sem serem julgados ou obrigados a passar por um procedimento cirúrgico. Eles não são aceitos sob a condição de homossexuais, e isso mostra o viés religioso dominando a esfera cível e pública.
Espero ter ajudado!
Alternativa correta: A) tabus sexuais decorrentes do fundamentalismo religioso hegemônico naquele país.
O que parece um "avanço" para os leitos, na verdade, mostra que o fundamentalismo religioso hegemônico reina no Irã. As cirurgias decorrentes da mudança de sexo não promovem a aceitação, pelo contrário, obrigam homossexuais a mudarem de sexo por medo de uma possível execução.
Ou seja, muitos desses homossexuais não possuíam o desejo de trocar de sexo, e sim o de conviver em sociedade sem serem julgados ou obrigados a passar por um procedimento cirúrgico. Eles não são aceitos sob a condição de homossexuais, e isso mostra o viés religioso dominando a esfera cível e pública.
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A) tabus sexuais decorrentes do fundamentalismo religioso hegemônico naquele país.
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