Biologia, perguntado por admfullglobal, 10 meses atrás

a reprodução das plantas ocorre por alternância de gerações nas pteridófitas e as briófitas apresentam clara diferentes e suas fases de desenvolvimento explique a diferença entre a briófitas e pteridófitas em relação ao gametófito

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Respondido por afonsothales
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Nas briófitas o gametófito é a fase dominante e bastante desenvolvida.Nas pteridófitas o gametófito é a fase transitória e pouco desenvolvida.

Respondido por rickgamerbr54
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Resposta:PTERIDÓFITAS

Pteridófitas são plantas vasculares, ou seja, que apresentam vasos condutores de seiva. Essas plantas não possuem flores, sementes ou frutos e sua reprodução é dependente de água, uma vez que apresentam anterozoides flagelados que precisam nadar até a oosfera para que a fecundação ocorra. Como representantes de pteridófitas podemos citar as samambaias e avencas, duas plantas muito utilizadas na ornamentação. No Brasil mais de 1000 espécies de pteridófitas são conhecidas.

Características das pteridófitas

Pteridófitas, também chamadas de plantas vasculares sem sementes, destacam-se por ser, do ponto de vista evolutivo, o primeiro grupo vegetal a apresentar tecidos vasculares especializados: xilema e floema. A presença desses tecidos garantiu maior eficiência no transporte de substâncias pelo corpo da planta.

Outra característica importante encontrada nesse grupo é a capacidade de sintetizar a lignina, que permite maior rigidez às células dos tecidos de sustentação e de condução. Com isso, essas plantas tornam-se capazes de alcançar grandes alturas, uma característica não observada em briófitas.

As pteridófitas possuem um sistema radicular, que garante a fixação da planta no solo e a absorção de água e nutrientes, e um sistema caulinar, formado pelo caule e pelas folhas, sendo o caule responsável por originar as folhas, que atuam como órgãos fotossintetizantes primários. Atualmente, as plantas vasculares sem semente, em sua grande maioria, não apresentam crescimento secundário (espessura), sendo ele observado, principalmente, em plantas com sementes. As pteridófitas são plantas que não possuem flor, semente ou fruto.

Habitat das pteridófitas

As pteridófitas podem ser encontradas em diferentes ambientes, entretanto, são mais comuns em ambientes úmidos. A maior quantidade de representantes nesses ambientes deve-se, em parte, a sua forma de reprodução, que necessita de água para a movimentação do anterozoide.

Classificação das pteridófitas

As plantas vasculares sem sementes encontradas na atualidade são classificadas em dois filos: Lycopodiophyta e Monilophyta. O filo Lycopodiophyta inclui cerca de 1200 espécies, fazendo parte dele os licopódios e a Selaginella. Já o filo Monilophyta inclui as samambaias e cavalinhas. Vale destacar que atualmente existem mais de 12.000 espécies de samambaias.

Ciclo de vida das pteridófitas

O ciclo de vida das pteridófitas apresenta alternância de gerações, sendo uma geração gametofítica (produtora de gametas) e outra esporofítica (produtora de esporos). A fase gametofítica é haploide e independe nutricionalmente da fase esporofítica. Esta, por sua vez, é diploide e caracteriza-se por ser a fase dominante do ciclo. É na fase esporofítica que podemos observar raízes, caules e folhas.

Vale destacar que a maioria das plantas vasculares sem sementes é homosporada, ou seja, produz somente um tipo de esporo que dá origem a um gametófito bissexuado. As plantas heterosporadas apresentam a produção de micrósporos e megásporos, que germinam e dão origem, respectivamente, a gametófitos masculinos e femininos. A heterosporia é observada, por exemplo, em algumas samambaias aquáticas.

Utilizaremos o ciclo de vida de uma samambaia homosporada para melhor exemplificar o ciclo de vida de uma pteridófita. As samambaias, na fase de esporófito, apresentam folhas com estruturas na sua face inferior chamadas de soros, um conjunto de esporângios, estruturas que, por meiose, produzem esporos. Os esporângios liberam os esporos, e estes são dispersos no meio. Quando atingem um local adequado, germinam.

Os esporos dão origem a gametófitos bissexuados (prótalo), de coloração verde e independentes nutricionalmente, na maioria das espécies. Comumente apresentam formato cordiforme e possuem rizoides que adentram o substrato. Os anterozoides flagelados (gametas masculinos) são produzidos nos anterídios, enquanto a oosfera (gameta feminino) é produzida nos arquegônios.

As pteridófitas são plantas que necessitam de água para sua fecundação, pois os gametas masculinos necessitam nadar até o gameta feminino. Vale salientar que, apesar de o gametófito ser bissexuado, os anterídios e os arquegônios amadurecem em momentos distintos, e, desse modo, o anterozoide produzido em um gametófito fecunda a oosfera de outro gametófito.

Após a fecundação, o zigoto começa a dividir-se, dando origem a um embrião que se desenvolve em um esporófito adulto. Inicialmente os nutrientes são retirados do gametófito, porém, com o desenvolvimento do esporófito, este se torna capaz de realizar fotossíntese, enraiza-se no solo, e o gametófito desintegra-se

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