A repetição do verso “– Eh, carvoero!” é um importante recurso para o poema, uma vez que é a partir dela que se estabelece um juízo sobre o que o eu lírico pensa a respeito dos carvoeirinhos. Dessa forma, gramaticalmente podemos perceber que uma classe gramatical auxilia nessa compreensão. Essa classe morfológica é a:
A
dos substantivos.
B
dos adjetivos.
C
das preposições.
D
dos advérbios.
E
das interjeições.
TEXTO: Os meninos carvoeiros
Passam a caminho da cidade.
– Eh, carvoero!
E vão tocando os animais com um relho enorme.
Os burros são magrinhos e velhos.
Cada um leva seis sacos de carvão de lenha.
A aniagem é toda remendada.
Os carvões caem.
(Pela boca da noite vem uma velhinha que os
recolhe, dobrando-se com um gemido.)
– Eh, carvoero!
Só mesmo estas crianças raquíticas
Vão bem com estes burrinhos descadeirados.
A madrugada ingênua parece feita para eles...
Pequenina, ingênua miséria!
Adoráveis carvoeirinhos que trabalhais como se
brincásseis!
– Eh, carvoero!
Quando voltam, vêm mordendo num pão
encarvoado,
Encarapitados nas alimárias,
Apostando corrida,
Dançando, bamboleando nas cangalhas como
espantalhos desamparados.
gabrielteixeiraherre:
pode me falar a resposta?
Soluções para a tarefa
Respondido por
8
Resposta:E
Explicação:N tenho certeza mas e a mais plausivel
Respondido por
6
Resposta:
A correta seria letra E
Explicação:
pois na frase Eh carvoeiro o termo eh seria considerado interjeição
A interjeição é uma palavra invariável (não sofre variação em gênero, número e grau) que representa um recurso da linguagem afetiva.
Ela expressa sentimentos, sensações, estados de espírito, sendo sempre acompanhadas de um ponto de exclamação (!).
As interjeições são consideradas “palavras-frases” pois representam frases-resumidas, formadas por sons vocálicos (Ah! Oh! Ai!), por palavras (Droga! Psiu! Puxa!) ou por um grupo de palavras, nesse caso, chamadas de locuções interjetivas (Meu Deus! Ora bolas!).
Perguntas interessantes