A redução do condumo, o reaveitamento e a reciclagem de produtos contribuem para evitar a degradação do solo.
A) Construa argumentos para justificar essa afirmação.
Soluções para a tarefa
Resposta:
O solo é um dos elementos naturais essenciais para a vida no planeta, sendo um componente fundamental dos ecossistemas e dos ciclos naturais, um excelente reservatório de água e de nutrientes e um suporte básico do sistema agrícola, além de servir de habitat para inúmeras espécies. Por essas razões, e por também ser um recurso limitado e não renovável, a preocupação em torno da degradação do solo é cada vez maior.
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CIDADES SUSTENTÁVEIS
O que é a teoria da trofobiose
A degradação do solo consiste em tudo aquilo que está relacionado à sua destruição. Ao degradar-se, o solo perde sua capacidade de produção, que mesmo com grandes quantidades de adubo não é recuperada para se tornar igual a um solo não degradado. Essa destruição pode ser causada por fatores químicos (perda de nutrientes, acidificação e salinização), físicos (perda de estrutura e diminuição da permeabilidade) ou biológicos (diminuição da matéria orgânica).
O desmatamento e a ação do ser humano são dois dos principais fatores que causam essa série de consequências negativas ao solo, isso porque um dos elementos importantes que influenciam na formação do solo é a vegetação presente no local. Ela é responsável pela circulação de nutrientes e pela proteção do solo, então, quando há o desmatamento da área, a terra fica exposta, desprotegida e mais suscetível à degradação do solo.
Solo seco e grama ao lado
Imagem de Tumisu por Pixabay
O que provoca a degradação do solo?
O processo de degradação do solo pode ser causado por vários fenômenos diferentes, que ocorrem de forma natural ou não. São eles:
Intemperismo
Trata-se de um procedimento natural, mas que pode ser intensificado pelas atividades humanas. Ele se caracteriza pela transformação e desgaste do solo devido as ações de agentes externos (chuva, vento, gelo, ondas, sol) e ocorre porque, normalmente, boa parte da água da chuva bate primeiro na copa das árvores ou nas folhas da vegetação antes de cair no solo, funcionando como uma camada protetora e diminuindo o impacto da água sobre a superfície.
Com a destruição da vegetação natural, muitas vezes para uso agrícola, perdemos essa proteção e o solo fica exposto, resultando em um desgaste da superfície terrestre e, consequentemente, na perda da fertilidade do solo. Além da água das chuvas, a copa das árvores também protege o solo contra o calor do Sol e contra o vento.
Esse fenômeno traz consigo uma série de outros problemas e impactos ambientais, geralmente se iniciando com a intensificação da lixiviação, processo de lavagem superficial dos sais minerais do solo, podendo causar a formação de voçorocas, grandes e extensos sulcos (fendas) provocados pelas chuvas intensas. O assoreamento também é uma consequência do intemperismo, processo que se caracteriza pelo acúmulo de terra transportada pela água que se deposita no fundo dos rios, obstruindo seu fluxo, prejudicando a fauna local e contribuindo para seu transbordamento, que causa o alagamento das áreas vizinhas.