A recepção estética
A experiência estética é a experiência da presença tanto do objeto estético como do sujeito que o percebe. Nenhum argumento racional ou conjunto de regras poderá nos convencer de que um objeto é belo se não pudermos percebê-lo por nós mesmos, se não estivermos frente a frente com ele.
A obra de arte, como já dissemos, pede uma recepção justa, que se abra para ela e ao mesmo tempo não lhe imponha normas externas. Essa recepção tem por finalidade o desvelamento do objeto, por meio de um sentimento que o acolhe e que lhe é solidário.
A obra de arte espera que aquele que a aprecia “jogue o seu jogo”, isto é, entre no seu mundo, de acordo com as regras ditadas pela própria obra para que seus múltiplos sentidos possam aparecer.
ARANHA, Maria Lúcia Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à Filosofia. 4. Ed. São Paulo: Moderna, 2009, p. 404.
A relação entre sujeito e objeto na experiência estética deve considerar, segundo o texto acima,
a interação entre ambos: o sujeito coloca-se diante do objeto, deixando-o revelar-se ao sujeito.
a afirmação de que o sujeito é a fonte da verdade a ser desvelada na relação com o objeto estético.
a afirmação de que a obra é a projeção do gosto particular do sujeito sobre o objeto.
a afirmação de que não existe objeto em si a ser contemplado, visto que a norma relativa ao belo é apenas subjetiva.
a afirmação de que a interação entre o sujeito e o objeto se dá graças à ação de uma força espiritual sobre os dois.
Soluções para a tarefa
Resposta:
a afirmação de que não existe objeto em si a ser contemplado, visto que a norma relativa ao belo é apenas subjetiva.
Explicação:
Pesquisei e achei assim!
Como também pode ser essa: a interação entre ambos: o sujeito coloca-se diante do objeto, deixando-o revelar-se ao sujeito
A alternativa que mais se adequa à ideia central do texto é a “a afirmação de que não existe objeto em si a ser contemplado, visto que a norma relativa ao belo é apenas subjetiva.”
Isso porque, a percepção e a interpretação individual é o ponto central quando pensamos ou dizemos que algo é belo ou não é belo. A beleza é um conceito abstrato e pessoal.
É importante lembrar que, quando falamos de arte, a beleza nem sempre é necessária, ou mesmo inexistente, afinal determinados movimentos artísticos têm a intenção de gerar incômodo e reflexão, e não necessariamente ser algo a ser comtemplado apenas por sua beleza ou técnica.
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