A que será que se deve o esquecimento ou ocultamento da participação das mulheres nos movimentos de libertação latino-americanos?
Soluções para a tarefa
Resposta:
A alta desigualdade de gênero presente fortemente na época e existente ainda hoje, e também pq foram menos mulheres do que homens nas batalhas.
Explicação:
Resposta:
O presente estudo analisa a participação política de mulheres na América Latina a partir da presença delas nos legislativos nacionais. São privilegiados fatores institucionais, destacadamente duas variáveis: existência ou não de cotas de gênero e formato de lista eleitoral (aberta ou fechada). Objetiva-se responder se a combinação de lista fechada e existência de cotas potencializa a eleição de mulheres nas câmaras baixas ou únicas de 14 países latino-americanos. São levantados dados históricos da presença de mulheres, os quais permitiram agrupar os casos em três conjuntos, posteriormente analisados de forma qualitativa. O estudo permitiu confirmar a hipótese do efeito cumulativo, tendo os países que apresentam as duas variáveis demonstrado os melhores resultados; ao mesmo tempo, questioná-la, em parte, ao identificar países como o Equador, o qual está entre os que possuem maior porcentagem e apresenta somente uma das variáveis.
Explicação:
A participação de mulheres na política enfrenta obstáculos constantes. Movimentos reivindicatórios passaram por diferentes etapas: a luta pelo direito ao voto, a busca por igualdade de oportunidades - focadas nas leis de cotas de gênero - e, mais recentemente, reivindicações por igualdade de representação - democracia paritária. Mesmo após décadas da onda de disseminação do sufrágio feminino, elas ainda são sub-representadas nos parlamentos ao redor do mundo, compondo pouco mais de 20% dos parlamentos eleitos.
A 4ª Conferência das Nações Unidas sobre Mulher, realizada em Beijing, em 1995, foi um marco na agenda por representação feminina, tendo como consequência uma extensiva aplicação de políticas de cotas de gênero. Apesar de a América Latina apresentar uma tendência de linearidade progressiva quanto à presença de mulheres no legislativo, os resultados específicos e os contextos institucionais são bastante díspares, com porcentagens que vão de 42,4% de deputadas nicaraguenses a 8,5% de legisladoras panamenhas (MARTINEZ; GARRIDO, 2013).