A Psicologia Sócio-Histórica é uma vertente crítica da Psicologia, pois supera a visão positivista e idealista que tem caracterizado a Psicologia enquanto ciência tomando como método o materialismo histórico e dialético. Qual a relação da Psicologia Sócio-Histórica com a democracia? (2 pts).
Soluções para a tarefa
Resposta:
a Psicologia Sócio-histórica, que tem por base o Materialismo Histórico e Dialético. Além disso, também incorpora contribuições de autores contemporâneos, como Clot (2006, 2010) e seu grupo de pesquisadores do Conservatoire National dês Arts et Métiers, que assumem, deliberadamente, filiação ao pensamento Vygotskiano.
No processo de produção de conhecimento sobre o real, as categorias balizam a reprodução do concreto por meio do pensamento. Elas possuem a universalidade como um de seus principais aspectos (Bernardes, 2011). São, nesse sentido, construtos abstratos os quais orientam o pesquisador no processo de construção de conhecimento sobre o real. Os conceitos, por sua vez, definem certa particularidade do objeto, mas são carentes de elementos para o entendimento da universalidade (ou totalidade) em que são compostos, levando a não possibilidade de apreenderem e revelarem o movimento contraditório do real.
As categorias permitem a apreensão da materialidade do real, de sua essência, que, por ser dialética, é também movimento, processo. Como afirma Aguiar, as categorias "... carregam o movimento do fenômeno estudado, sua materialidade, suas contradições e sua historicidade" (Aguiar, 2001, p.95). Elas são orientadoras da forma como se apreende o real (sendo que não existe nada imediato) e, portanto, sua utilização garantirá a apreensão das contradições, do movimento, enfim, do fenômeno concreto. E é na compreensão dessas relações que repousa a relevância do processo de produção do conhecimento.
A partir do entendimento de que o real é contraditório e de que nada é fixo e imutável, entende-se que o pensamento também deve se colocar em movimento e ser pensamento deste movimento, ser um pensamento consciente da contradição (Lefebvre, 1979). Em última instância, acredita-se que ao se lançar mão do pensamento categorial, criam-se possibilidades de desvelar a realidade da docência, incluindo-se aí as significações da atividade que são constituídas pelos professores.
Explicação: