A professora Marlei atuou, durante muitos anos, na educação de surdos, no período da hegemonia oralista, tendo se aperfeiçoado em metodologias desta abordagem e, se esforçado muito em treinamentos auditivos e impostação de fonemas com seus alunos. Com o reconhecimento da Libras como meio oficial de comunicação dos surdos brasileiros, em 2002, os professores de surdos tiveram que aprender esta língua, pois o bilinguismo seria implantado na educação dos surdos, e Marlei deixou a sala de aula, afirmando se sentir desconfortável em assumir essa abordagem, que contrariava sua formação.
Neste contexto, avalie as afirmações, a seguir, e a relação proposta entre elas:
I. Marlei, seguia a abordagem oralista e, assim, ensinar os surdos a falar e a fazer leitura labial sempre foram os objetivos de seu trabalho, o que seria mudado na abordagem bilíngue.
ISTO PORQUE
II. O bilinguismo preconiza que a educação dos surdos deve se desenvolver em um ambiente bilíngue, em que a primeira língua é a Libras e a segunda língua, é o Português, na modalidade escrita.
Assinale a alternativa correta:
Soluções para a tarefa
Resposta:
Alternativa 2:
As afirmações I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta para a I.
Explicação:
Sobre o bilinguismo, a alternativa é: As afirmações I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta para a I.
As Línguas de Sinais (ou línguas gestuais) são visuais, naturais, autônomas e apresentam palavra e gramática próprias. Desse modo, cada língua de sinais corresponde a uma localidade, não sendo uma língua visual universal.
Assim, há uma Língua de Sinais no Brasil, na França e na Inglaterra, por exemplo. Cada uma dessas línguas gestuais possuem características próprias.
Para se utilizar a Língua de Sinais, necessita-se usar gestos corpóreos, incluindo sinais visuais e articulações da face, expressando as emoções e os sentimentos pelos órgãos da visão, do tato, do paladar e do olfato.
No método bilingue, o professor de Libras utiliza da leitura orofacial que corresponde à leitura facial por intermédio dos lábios. Assim, as pessoas surdas conseguem entender e se comunicar além da Língua de Sinais.
Todas pessoas surdas têm direito a aprenderem a Língua de Sinais, caminho pelo qual conseguem se comunicar mais facilmente. Logo, o preconceito deve ser erradicado e a empatia, praticada.
Cabe ao professor de Libras ensinar a língua aos alunos das escolas regulares que apresentam tal condição, segundo o Decreto 5.626/05.
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