A PRINCESA E O SAPO
Havia um rei cuja única filha possuía uma beleza radiante como o sol. Por ser muito jovem e mimada, a princesinha tornou-se uma jovem cheia de caprichos.
No dia do seu aniversário, o pai presenteou-a com um maravilhoso pingente de ouro, em forma de coração.
[...]
Perto do palácio real, havia uma grande floresta onde a princesa costumava passear todas as tardes.
[...]
Um dia, a jovem pôs-se a jogar pedrinhas e folhas secas nas águas do rio.
Esteve brincando assim distraída durante longo tempo. Quando cansou, pegou seu pingente de ouro do pescoço e ficou a admirá-lo, segurando-o entre as mãozinhas delicadas.
Mas, sem querer, deixou que o pequeno coração lhe escapasse das mãos e caísse na água.
A jovem procurou a pequena joia em vão. Desiludida, começou a chorar de fazer dó. Até que, de repente, ouviu uma voz que dizia:
– O que aconteceu, princesa? Qual a razão para um choro tão desesperado assim? A jovem voltou-se e viu um sapo.
– Diga-me! – insistiu o sapo. – Posso ajudá-la?
Aos prantos, a princesinha contou que o coraçãozinho de ouro que ganhara do pai havia sumido nas águas do riacho.
O sapo prometeu encontrar a joia. Mas exigiria algo em troca.
– Peça o que quiser, mas traga-me o pingente de volta! – pediu a jovem.
[...]
Para obter novamente seu precioso coração, a princesa fingiu que concordava e jurou que atenderia ao pedido do sapo.
Mas ficou imaginando uma maneira de livrar-se dele.
Feito o juramento, o sapo mergulhou no rio e retornou, logo depois, com o pequeno coração.
Aproximou-se da princesa e, delicadamente, depositou a joia a seus pés.
A moça apanhou o pingente e, mais que depressa, saiu em disparada, deixando o sapo feito bobo, sem poder acompanhá-la.
O pobre coitado ficou amargurado da vida e voltou para a beira do rio, pensando no que fazer. No dia seguinte, estando à mesa com o pai para almoçar, a jovem começou a ouvir pequenas pancadas na porta e uma voz que pedia:
– Abra a porta, princesa! Exijo que cumpra o que me prometeu!
Era o sapo que viera cobrar a promessa feita.
Ao ver aquela confusão, o rei quis saber de que se tratava.
Envergonhada, a princesa confessou ao pai como enganara o sapo para recuperar o pingente de ouro. O rei era um homem bom e justo. Por isso mesmo, não gostou nem um pouquinho da atitude da filha.
– Apesar da aparência feia, o sapo ajudou-a num momento difícil, minha filha! Ordeno que cumpra a sua promessa.
A princesinha já estava mesmo arrependida. Abriu a porta e acolheu o sapo.
E assim os dois começaram uma convivência incomum, porém amigável.
Com o tempo, ficaram tão amigos que a princesinha já não fazia mais nada sem ouvir os sábios conselhos do sapo.
Até que um dia, o bichinho adoeceu gravemente, deixando a jovem aflita.
– Dê-me um beijo de adeus! – pediu o sapo.
A princesa não conseguiu negar-se a um pedido tão comovente. Ergueu o sapo nas mãos, colocando-o em sua cama macia. Em seguida, abaixou-se e encostou ligeiramente os lábios sobre a sua pele rugosa.
Para seu espanto, o sapo virou um belo príncipe, que lhe contou como uma bruxa má e invejosa o transformara em sapo. Com o afeto da princesa, o encanto se desfez e o príncipe voltou ao normal.
Depois disso, os jovens se casaram e foram felizes.
Que expressões foram utilizadas para:
a) caracterizar a princesinha, no primeiro parágrafo do texto?
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b) expressar quando a princesa deixou o pequeno coração escapar-lhe das mãos? __________________________________________________________________
victorj4core:
ALQUEM ME AJUDA POR FAVOR!
Soluções para a tarefa
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A)possuía uma beleza radiante como o sol. Por ser muito jovem e mimada, a princesinha tornou-se uma jovem cheia de caprichos
B)Desiludida, começou a chorar de fazer dó
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Resposta:
1-Havia um rei cuja única filha possuía uma beleza radiante como o sol. Por ser muito jovem e mimada, a princesinha tornou-se uma jovem cheia de caprichos.
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