História, perguntado por caiobrittessilva, 9 meses atrás

A Primeira Guerra trouxe consequências na forma como o Estado passou a gerenciar a economia:A guerra de 1914 introduz uma primeira ruptura [...] de fato, durante a guerra, o contrato de trabalhadores em muitas fábricas deixa de ser exclusivamente privado. A produção bélica interessa essencialmente ao Estado [...] os designados especiais são empregados pelo Estado, e não pelo patrão, aliás ficando em certos casos submetidos à autoridade militar. O Estado, por outro lado, não pode admitir que produções importantes para a guerra sejam interrompidas por greves. [...] a guerra transforma o contrato de trabalho em assunto de Estado; nessa questão, até então exclusivamente privada, entra em jogo o interesse nacional.Antoine Prost. “Fronteiras e espaços do privado”. In: História da Vida Privada: da Primeira Guerra aos nossos dias. vol. 5. Direção: Philippe Ariès e Georges Duby. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 44. *
Segundo o texto,
1 ponto
a) o Estado deixou para os “patrões” (donos das fábricas) a administração exclusiva da economia, mantendo o liberalismo de antes da guerra.
b) os militares deveriam controlar todas as fábricas durante e depois da guerra, impondo que a produção de armamentos fosse maior que a produção de bens de consumo e criando uma economia militarista.
c) o Estado passou a controlar setores da economia que eram de seu interesse, além de interferir nos contratos de trabalho, iniciando um processo intervencionista que seria a marca dos anos do pós-guerra na Europa.
d) os patrões não aceitavam as greves e, por isso, tiveram que pedir auxílio dos militares para controlá-las, o que aumentou o poder das Forças Armadas em todos os países do mundo.
e) o interesse econômico nacional não foi importante nesse momento, pois os donos das fábricas não tinham intenção em manter seu controle privado da economia, já que os Estados europeus controlavam a economia desde o século XIX.

Soluções para a tarefa

Respondido por mbss2005
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C, a A fala de liberalismo, a B de todas as fábricas (não só bélica) e D fala que os patrões pedem auxílio, isso até pode ter acontecido mas não faz muito sentido e o texto não fala nada disso e a E fala que o Estado sempre controlo geral e que eles aumentarem o controle porque os patrões deixaram, coisa que não foi mencionada no texto

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