A população em situação de rua passa por inúmeras circunstâncias de violência, tanto físicas quanto simbólicas. Para que os índices de registros de atos violentos diminuam, ou até sejam extintos, é necessária a implementação de várias ações de intervenção. Todavia, não é a realidade que encontramos atualmente, pois essa conjuntura nos leva à reflexão acerca de qual processo? Assinale a correspondente.
ALTERNATIVAS
Violência simbólica.
Catástrofe social.
Estigma social.
Violência física.
Naturalização da barbárie.
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51
A resposta correta é: "Naturalização da barbárie".
No Brasil, pessoas em situação de rua são frequentemente vítimas de grupos e ações de extermínio, amplamente amparadas por noções sociais disseminadas em nossa sociedade, como a de status social.
O modo como enxergamos e classificamos as pessoas socialmente cria hierarquias que permitem esses tipos de violência (incluindo a simbólica) e geram estigmas sociais.
No entanto, como acontece com qualquer coisa herdada culturalmente, qualquer crença passada adiante pela educação familiar, escolar etc., existe a possibilidade de aceitar as coisas como elas têm sido ou não.
Essa aceitação tem a ver com o processo de naturalização da barbárie, pois não nos indignamos com certas violências, por acharmos elas nada mais do que consequências naturais da existência de moradores de rua. Sempre foi assim e é assim que é, pensamos.
Da mesma forma, os governos e grandes instituições brasileiras nada fazem para reverter esse quadro. As polícias sequer se preocupam em resolver crimes relacionados a pessoas em situação de rua, contribuindo com a legitimação da ideia de que essas pessoas estão à margem de nossa sociedade, e que não possuem os mesmos direitos que o resto.
Ou seja, existem estigmas sociais e violências físicas e simbólicas direcionadas à população de rua, e estamos diante de uma situação de catástrofe social, mas o que explica o fato de que não estamos vendo intervenções institucionais é a naturalização disso tudo por parte dos governos e da sociedade em geral.
No Brasil, pessoas em situação de rua são frequentemente vítimas de grupos e ações de extermínio, amplamente amparadas por noções sociais disseminadas em nossa sociedade, como a de status social.
O modo como enxergamos e classificamos as pessoas socialmente cria hierarquias que permitem esses tipos de violência (incluindo a simbólica) e geram estigmas sociais.
No entanto, como acontece com qualquer coisa herdada culturalmente, qualquer crença passada adiante pela educação familiar, escolar etc., existe a possibilidade de aceitar as coisas como elas têm sido ou não.
Essa aceitação tem a ver com o processo de naturalização da barbárie, pois não nos indignamos com certas violências, por acharmos elas nada mais do que consequências naturais da existência de moradores de rua. Sempre foi assim e é assim que é, pensamos.
Da mesma forma, os governos e grandes instituições brasileiras nada fazem para reverter esse quadro. As polícias sequer se preocupam em resolver crimes relacionados a pessoas em situação de rua, contribuindo com a legitimação da ideia de que essas pessoas estão à margem de nossa sociedade, e que não possuem os mesmos direitos que o resto.
Ou seja, existem estigmas sociais e violências físicas e simbólicas direcionadas à população de rua, e estamos diante de uma situação de catástrofe social, mas o que explica o fato de que não estamos vendo intervenções institucionais é a naturalização disso tudo por parte dos governos e da sociedade em geral.
cacondessinha:
Muito boa resposta ,obrigada
Respondido por
12
Resposta:
ALTERNATIVA 5: Naturalização da barbárie.
Explicação:
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