A poluição radioativa compreende mais de 200 nuclídeos, sendo que, do ponto de vista de impacto ambiental, destacam-se o césio-137 e o estrôncio-90. A maior contribuição de radionuclídeos antropogênicos no meio marinho ocorreu durante as décadas de 1950 e 1960, como resultado dos testes nucleares realizados na atmosfera. O estrôncio-90 pode se acumular nos organismos vivos e em cadeias alimentares e, em razão de sua semelhança química, pode participar no equilíbrio com carbonato e substituir o cálcio em diversos processos biológicos.
FIGUEIRA, R. C. L.; CUNHA, I. I. L. A contaminação dos oceanos por radionuclídeos antropogênicos. Química Nova, n. 21, 1998 (adaptado).
Ao entrar numa cadeia alimentar da qual o homem faz parte, em qual tecido do organismo humano o estrôncio-90 será acumulado predominantemente?
A Cartilaginoso. B Sanguíneo. C Muscular.
D Nervoso.
E Ósseo.
Soluções para a tarefa
E Ósseo.
Como descrito no texto, os elementos radioativos, como o estrôncio-90 pode se acumular nos organismos vivos, por conta de sua deposição nos ossos, a partir do equilíbrio com carbonato e substituir o cálcio em diversos processos biológicos.
Diante disso, o maior cuidado reside no fato de não absorver estes elementos, sobretudo para fins de redução de riscos à saúde humana, de uma forma geral.
O estrôncio-90 é uma substância radioativa e assim como qualquer substância tóxica, ela se acumula tanto nos níveis mais altos das cadeias alimentares e nos tecidos mais duros desses animais, no caso de um humano, seria em seus ossos (alternativa E).
A biodegradação e a depleção de toxinas
Quanto mais demorada é a biodegradação natural de um tecido, mais ele acumula resíduos tóxicos, como é o caso dos tecidos ósseos, que são os mais duros e demorados para serem biodegradados, acumulando ainda mais toxina. Os tecidos moles acumulam toxinas também, mas a depleção de toxinas neles é bem mais rápida.
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